AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O PAN – Pessoas-Animais-Natureza, apresenta-se às eleições europeias de 9 de Junho de 2024 a prometer defender, no Parlamento Europeu, a “implementação de legislação mais rigorosa de protecção animal em toda a UE [União Europeia], incluindo o fim do confinamento em gaiolas, o transporte de animais vivos para países terceiros e a proibição de práticas cruéis, como a caça de troféus e os espectáculos tauromáquicos“.
O partido, que tem Pedro Fidalgo Marques como cabeça de lista, pretende ainda o “fim da promoção de eventos com animais em toda o espaço europeu, incluindo circos, touradas, aves de rapina e outros eventos turísticos ou de entretenimento, terminado com práticas cruéis e desumanas”.
“A protecção animal não se coaduna com a permissão da continuação da tauromaquia e com a atribuição de subsídios para a promoção desta actividade bárbara. Também não se coaduna com a permissão para que milhões de pintos machos sejam triturados vivos, com o corte da cauda e dentes a suínos com pouco tempo de vida e sem anestesia”, pode ler-se no programa eleitoral do PAN às eleições europeias de 9 de Junho.
E acrescenta: “não se coaduna com o transporte de animais vivos em condições miseráveis, nomeadamente por via marítima e para países terceiros, com matadouros sem vigilância, com o acorrentamento de animais, com a sua utilização em experimentação científica, com aviários onde galinhas, patos e perus vivem engaiolados desde a nascença, ou ao fechar os olhos às condutas dos Estados-membros que têm a obrigação de ajudar quem muitas vezes os substitui, nomeadamente associações, cuidadores, famílias de acolhimento, santuários, adoptantes ou até aquelas e aqueles que deixaram de ter condições para se sustentar, bem como aos seus animais”.
Pode ler o programa eleitoral do PAN para as europeias 2024 aqui.
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