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Da colheita ao prato, a rúcula vai ganhando compostos anti-cancro

Os produtores de hortícolas lutam diariamente para que os seus produtos cheguem rapidamente ao local de venda e não percam valor nutricional em todo o processo comercial. Mas, investigadores da Universidade de Reading, no Reino Unido, vêm agora dizer que os compostos anti-cancerígenos das folhas de rúcula vão aumentando após a colheita.

As investigações demonstram que os isotiocianatos (ITC), que têm propriedades que combatem formas de cancro, nomeadamente os da próstata e gastro-intestinais, aumentaram una semana depois de processar a rúcula. O ITC sulforafano aumentou até três vezes depois do processamento comercial, com sete dias de vida útil.

Resultado contra o pré-concebido

Luke Bell, especialista em química de alimentos, diz estar “surpreendido” com os resultados que vão contra a suposição de que os nutrientes encontrados na rúcula “se dissipam durante o período de tempo depois da colheita”.

“O nosso estudo demonstra que o processamento tem realmente um efeito potencialmente benéfico para os consumidores, e que os apreciadores da rúcula podem ter confiança no benefício para a saúde que um saco de rúcula lhes dará”, acrescenta Luke Bell.

Pode ler o estudo completo aqui.

 

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