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INE prevê queda de 5% da área de milho para grão. Causa: preços, rotação de culturas e javalis

Apesar de garantidas as reservas hídricas necessárias à campanha de regadio do milho para grão, a área semeada deverá ser ligeiramente inferior, em 5%, segundo as previsões, a 31 de Maio, dos técnicos do Instituto Nacional de Estatística (INE).

“A menor atractividade dos preços de mercado, a obrigatoriedade do cumprimento da norma de rotação de culturas em terras aráveis nas explorações mais especializadas e intensivas na produção de milho e, em algumas zonas, os habituais prejuízos causados pelos javalis podem justificar este decréscimo de área”, refere o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Junho de 2024, do INE.

E adiantam os técnicos do INE que “as sementeiras do milho para grão têm decorrido com atrasos, principalmente no litoral Norte e Centro, onde os frequentes períodos de chuva em Maio dificultaram a entrada das máquinas nos campos. E no Ribatejo, devido à ocorrência de fortes ataques de praga da lagarta (Sesamia nonagrioides), as áreas mais afectadas tiveram de ser ressemeadas, obrigando na maior parte dos casos a um aumento dos encargos com os tratamentos fitossanitários”.

As baixas temperaturas registadas em Maio penalizaram o desenvolvimento das searas mais precoces, enquanto nas mais tardias a germinação e o desenvolvimento do milho decorreram de forma mais favorável, excepto nas regiões onde bandos de aves têm provocado prejuízos, pela rapina de sementes

Pode ler o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Junho de 2024, do INE, aqui.

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