O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, diz que “o Governo é insensível às dificuldades dos portugueses” e critica o Governo de António Costa por “estar sempre com um pendor de propaganda, não mitigando os efeitos da crise inflacionária que afecta a vida dos portugueses”.
“Estamos a falar para as pessoas que olham para esta festa que o Partido Socialista faz hoje com o resultado do défice e pensam para com elas própria, mas eu não como défice nem é o défice que põe a minha comida na mesa. Eu quando vou abastecer a um posto de combustível não pago com défice, eu pago mais impostos do que aqueles que devia pagar”.
Luís Montenegro falava hoje, 24 de Março, aos jornalistas durante o terceiro dia do “Sentir Portugal nas Comunidades Portuguesas na Europa”, esta sexta-feira, no Luxemburgo, adiantando que anda “há praticamente um ano a dizer que o Governo é de uma voracidade total, de uma imoralidade, numa altura em que as pessoas sofrem o Governo não é capaz de baixar a carga fiscal; tira o dinheiro às pessoas, tira o dinheiro às empresas e à economia e depois conclui que afinal está a cobrar impostos a mais e dispõe-se a dar uma parte pequena daquilo que está a cobrar a mais”.
“O que isto demonstra é que a política fiscal que defendemos para Portugal de baixa dos impostos sobre o rendimento das pessoas, de baixa dos impostos sobre os lucros das empresas, é viável e devia ser adoptada como um estímulo à criação de riqueza, para podermos ter também mais poder de compra e melhores salários”, acrescentou o presidente do PSD.
Luís Montenegro salientou ainda que o Governo durante mais de um ano se recusou em descer o IVA nos bens alimentares. “Há poucos dias o ministro das Finanças afastava a possibilidade de baixar o IVA dos produtos alimentares, na quarta-feira o primeiro-ministro vai ao Parlamento e afirma que está a estudar essa possibilidade e na sexta-feira apresenta um ‘PowerPoint’, mas ainda não se sabe qual é o desenho final dessa descida (…). Estamos perante um Governo insensível, relapso, inconsistente e incoerente. (…) É ‘PowerPoint’ em cima de ‘PowerPoint’ e isso, infelizmente, não resolve os problemas das pessoas”, disse.
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