Quer investir na Bélgica? A Aicep explica condições de acesso ao mercado

A Aicep – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal acaba de publicar a Ficha de Mercado Bélgica, actualizada com dados de Junho de 2017, na qual faz uma breve análise da economia do país, das relações económicas Portugal-Bélgica e das condições de acesso ao mercado, apresentando também um conjunto de informações úteis para exportadores e investidores nacionais.

Com uma situação geográfica estratégica, a Bélgica constitui uma “porta de entrada na Europa e centro de distribuição de importações e investimentos provenientes, nomeadamente, da Ásia e dos EUA. A Bélgica foi o 13º importador mundial de bens e o 12º importador de serviços em 2016 (com uma quota de 2,3%, em ambos os casos). De acordo com a UNCTAD, o país ocupou a 16ª posição mundial em termos de stock de investimento directo estrangeiro (IDE) em 2016”, explica o documento.

Realce-se que, segundo a Comissão Europeia, a economia belga deverá crescer 1,5% em 2017 (após 1,2% no último ano) e 1,7% em 2018. As importações de bens e serviços deverão aumentar 3,6%, em média, no período 2017-2018.

Exportações portuguesas a crescer

As exportações portuguesas de bens para a Bélgica atingiram cerca de 1,2 mil milhões de euros em 2016 e 671,4 milhões de euros no 1º semestre de 2017 (+6,5% face ao período homólogo do ano anterior). A Bélgica permaneceu o nosso 9º mercado cliente de bens, absorvendo 2,4% do total das vendas ao exterior nesse período de 2017.

Relativamente às exportações de serviços, verificou-se um crescimento médio de 11,1% entre 2012-2016, tendo atingido perto de 867 milhões de euros no último ano e 340,5 milhões de euros no período Janeiro-Maio de 2017 (+8,4% face ao mesmo período do ano anterior).

O stock de investimento directo da Bélgica no nosso país (Passivo) registou, no final de Março de 2017, perto de 3,5 mil milhões de euros, representando uma quota de 2,5% do total.

A publicação “Doing Business 2017”, do Banco Mundial, classifica a Bélgica na 42ª posição do ranking geral, entre 190 países (e 22ª da UE), em termos de facilidade de realização de negócios.

Pode consultar o documento aqui.

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