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PSD quer saber qual a estratégia do Governo para diminuir impacto do custo de cereais

O deputado do Partido Social Democrata (PSD) à Assembleia da República, Paulo Moniz, quer saber que estratégia tem o governo para atenuar “o impacto do aumento de custos e bloqueio nos corredores de escoamento e distribuição de cereais”.

Paulo Moniz questionava o ministro dos Negócios Estrangeiros, em audição na Comissão dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas da Assembleia da República, na segunda-feira, 31 de Outubro.

Ao parlamentar social-democrata eleito pelo círculo dos Açores causa “bastante apreensão” as repercussões destes entraves e aumentos de custos, que afectam também os Açores”, segundo nota de imprensa do PSD/Açores. Nesse sentido, “há que saber, que estratégia o que o Governo da República pretende adoptar em relação aos crescentes custos decorrentes da situação provocada pela guerra na Ucrânia”.

“Gostaríamos de saber não só na dimensão humanitária, porque naturalmente esta privação de cereais, é privação de bens essenciais para muitos povos que passam fome, mas no nosso caso, para além desta dimensão humanitária, estamos extraordinariamente preocupados com o impacto da subida de preços de rações e de alimentação essenciais à nossa fileira agropecuária e à nossa capacidade de mantermos os custos controlados”, sublinhou Paulo Moniz.

O deputado açoriano na Assembleia da República, lembra a propósito, “que no passado recente, os custos têm vindo a subir e a criar uma pressão muito grande sobre os produtores açorianos, que se vêem a braços, cada vez mais, com dificuldades de controlo de custos de produção”.

Paulo Moniz não tem dúvidas que “estamos numa situação de impasse e isso vai provocar necessariamente uma subida de preços novamente dos cereais e de toda a cadeia de valor a eles inerentes”, advertiu ao ministro dos Negócios Estrangeiros.

“A juntar-se a esta circunstância, existem neste momento 176 navios com cerca de dois milhões de toneladas de cereais, o suficiente para alimentar 7 milhões de pessoas, que se encontram bloqueados, pela saída da Rússia do acordo que havia sido alcançado a 22 de Julho, com o alto patrocínio da Turquia e das Nações Unidas”, lamentou Paulo Moniz.

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