Está em curso a quarta geração de projectos de prevenção estrutural de incêndios e de reabilitação de ecossistemas nas áreas protegidas, com financiamento do Fundo Ambiental, do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos e dos programas operacionais regionais.
Explica uma nota de imprensa do Gabinete do Ministro do Ambiente e da Acção Climática, Matos Fernandes, que nesta fase, são abrangidos cinco parques naturais (Litoral Norte, Alvão, Serra da Estrela, Sintra-Cascais e Vale do Guadiana). O investimento nestes projectos é de 5,1 milhões de euros. No último quadriénio, o investimento neste tipo de intervenções ascende a 26,1 milhões de euros.
Estes programas de intervenção foram criados pelo Ministério do Ambiente e da Acção Climática, na sequência dos incêndios de 2016. Com a aprovação do Plano-Piloto para o Parque Nacional da Peneda Gerês, em 2017, mobilizaram-se 8,4 milhões de euros.
No mesmo ano foram lançados mais cinco projectos semelhantes em áreas protegidas (Parques Naturais de Douro Internacional, Montesinho, Tejo Internacional, Serra da Malcata e Monumento Natural de Portas de Ródão), com um investimento global de 4 milhões de euros.
Em 2019 aprovou-se a terceira geração dos projectos, incidindo em oito áreas protegidas (Parques Naturais da Serra de São Mamede, das Serra de Aire e Candeeiros, da Arrábida, do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e da Ria Formosa, Reserva Natural das Lagoas de Sancha e Santo André e Paisagens Protegidas da Serra do Açor e da Arriba Fóssil da Costa de Caparica), com investimento global de 8,5 milhões de euros.
No Parque Nacional da Peneda Gerês, desde a criação do programa, a área ardida reduziu-se em 85% face à média da última década. No mesmo período, na totalidade das áreas protegidas portuguesas, a redução da área ardida foi de 80%, refere a mesma nota de imprensa.
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