O ano de 2024 apresenta, até ao dia 31 de Julho, o valor mais reduzido em número de incêndios e o valor mais reduzido de área ardida, desde 2014. Mas as recentes ondas de calor têm estado a dar trabalho extra aos bombeiros portugueses.
Até ao dia de hoje, 16 de Agosto de 2024, a área ardida em espaços rurais atingiu 7.949 hectares (ha), mais 3.524 ha que os registados a 31 de Julho, apresentados no “3º Relatório Provisório e Incêndios Rurais — 1 Janeiro a 31 Julho”, da Direcção Nacional de Gestão do Programa de Fogos Rurais do ICNF — Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Segundo os indicadores gerais de incêndios rurais para o ano corrente, obtidos com base no Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SGIF), divulgados no site do ICNF, até hoje, desde 1 de Janeiro, dos 7.949 ardidos — de um total de 3.485 ocorrências —, 34% registaram-se em povoamentos florestais, 48% em matos e 18% em terrenos agrícolas.
Segundo o “3º Relatório Provisório e Incêndios Rurais — 1 Janeiro a 31 Julho”, a base de dados nacional de incêndios rurais regista, no período compreendido entre 1 de Janeiro e 31 de Julho de 2024, um total de 2.820 incêndios rurais que resultaram em 4.425 hectares de área ardida, entre povoamentos (1.506 ha), matos (2.106 ha) e agricultura (813 ha).
Comparando os valores do ano de 2024 com o histórico dos 10 anos anteriores, o Relatório assinala que “se registaram menos 58% de incêndios rurais e menos 87% de área ardida relativamente à média anual do período.
Pode ler o “3º Relatório Provisório e Incêndios Rurais — 1 Janeiro a 31 Julho” aqui.
Agricultura e Mar