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Grupos Montalva, Valsabor e Maporal investem 4 M€ em unidade de valorização de subprodutos animais

Os grupos Montalva, Valsabor e Maporal, referências no sector agropecuário em Portugal, inauguraram hoje, 6 de Dezembro, um investimento conjunto de 4 milhões de euros na criação de uma inovadora unidade de conversão e valorização de subprodutos de origem animal.

Localizada em Santarém, a Pet Aqua “vem aprofundar a cadeia de valor do sector e reforçar a sua sustentabilidade através da transformação dos subprodutos desaproveitados em energia e proteína, fomentando, desta forma, a economia circular”, diz um comunicado conjunto dos três grupos.

E acrescenta que “este projecto reforça a importância que o sector agroindustrial tem para o País, enquanto agente mobilizador da economia nacional, da economia circular e da inovação”.

A Pet Aqua empregará mais de duas dezenas de colaboradores e procurará explorar oportunidades tanto no mercado nacional como internacional. Os seus produtos podem ser utilizados nos mercados da alimentação e rações para animais, aquacultura, fertilizantes ou biodiesel, ajudando outros sectores a reforçar a sua própria sustentabilidade.

“Além de contribuírem positivamente para a balança comercial do País, estes produtos contribuem para a sustentabilidade ambiental, uma vez que a alternativa passa pela importação adicional de fontes proteicas vegetais e fontes energéticas não renováveis, como a soja e o petróleo, respectivamente”, realça o mesmo comunicado.

A nova unidade, que ocupa uma área de 6.000 metros quadrados, foi hoje inaugurada pelo secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, e pelo presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, com presença dos representantes dos Grupos Montalva, Valsabor e Maporal.

A Pet Aqua nasceu da junção de esforços dos três grupos para reforçar a sustentabilidade do sector da proteína animal. As três empresas decidiram cooperar e avançar num investimento conjunto por considerarem que a economia circular sustentável é benéfica para a comunidade, permitindo ganhos ambientais significativos, bem como criadora de valor económico, já que permite valorizar subprodutos desaproveitados. A administração da nova empresa será partilhada pelos três grupos e está empenhada nesta criação de valor económico, social e ambiental.

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