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EDIA: há que avaliar impacto das ajudas da nova PAC ao arroz e “concluir se é justificado continuar com esta actividade”

EDIA — Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva alerta que, com a nova Política Agrícola Comum (PAC), “tem de se avaliar o impacto das alterações ao nível das ajudas, na rentabilidade da cultura do arroz, e concluir se é justificado continuar com esta actividade”. E realça que “a tarifa de água para rega em Alqueva pode comprometer (…) a rentabilidade da cultura do arroz”. Em 2023, no EFMA — Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva não existiu qualquer área inscrita de arroz.

Segundo o Anuário Agrícola de Alqueva de 2023, elaborado pela EDIA, “actualmente o rendimento médio da cultura do arroz, conjuntamente com as ajudas específicas a esta cultura são o suficiente para pagar os custos de produção. A continuação da aposta nesta cultura, em muitas situações, deve-se essencialmente ao facto de, para alguns terrenos, não existir alternativa cultural ao arroz”.

Apesar de tudo, avança o Anuário Agrícola que a aptidão da cultura de arroz no Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva é “elevada e moderada”, havendo 13.200 ha dos cerca de 36.500 ha disponíveis, com uma dotação autorizada de rega em Alqueva de 10.000 m3 por ha, onde existe um produtividade média de 6 t/ha.

E adianta que as explorações agrícolas devem ser “de grandes dimensões para poderem ser mecanizadas e apresentarem custos de produção mais reduzidos. O método mais popular é o da sementeira directa. A utilização de fertilizantes e outros produtos fitossanitários na protecção da cultura está amplamente divulgada”.

Consulte o Anuário Agrícola de Alqueva de 2023 aqui.

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