O índice de preços de bens e serviços de consumo corrente (INPUT I) na agricultura registou um decréscimo de 0,3% em 2023, face a Dezembro do ano anterior.
Segundo o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Março de 2024, do Instituto Nacional de Estatística (INE), os produtos que mais contribuíram para este índice foram os adubos e correctivos (-42,2%) e a energia e lubrificantes (-4,1%). Os maiores acréscimos foram registados nos alimentos para animais (+8,0%) e sementes (+5,0%).
Em comparação com o mês anterior, Novembro de 2023, verificou-se um decréscimo de 0,5% nos índices de preços de bens e serviços de consumo corrente, tendo a variação mais significativa sido observada na energia e lubrificantes (-3,6%).
Já no índice de preços dos bens e serviços de investimento (INPUT II) registou-se uma variação positiva de 1,4%, do qual se destaca o índice de preços das máquinas e materiais para cultura (+1,1%); em relação ao mês anterior não se assinalou uma variação significativa, acrescenta o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Março de 2024.
Índice de preços de produtos agrícolas no produtor
Por outro lado, adiantam os técnicos do INE que, em Fevereiro de 2024, no índice de preços de produtos agrícolas no produtor, registaram-se variações positivas no azeite a granel (+58,6%), frutos (+31,9%), aves de capoeira (+8,9%), ovinos e caprinos (+1,1%), e variações negativas nos hortícolas frescos (-34,1%), ovos (-11,3%), plantas e flores (-6,6%), suínos (-5,2%), batata (-2,6%) e bovinos (-0,1%).
Em relação ao mês anterior, verificou-se um acréscimo no índice de preços dos bovinos (+2,6%), aves de capoeira (+0,2%) e suínos (+0,1%), e um decréscimo no índice de preço nos hortícolas frescos (-20,0%), azeite a granel (-4,5%), ovos (-3,7%), ovinos e caprinos (-3,6%), frutos (-3,5%), plantas e flores (-0,4%) e batata (-0,3%).
No entanto, refira-se que estes dados, publicados mensalmente pelo INE, costumam ser alvo de críticas dos produtores agrícolas, que os consideram “irreais”, e “feitos com base em inquéritos a dois ou três dos maiores produtores”.
Agricultura e Mar