A ADACB — Associação Distrital dos Agricultores de Castelo Branco, foi recebida em audiência pela ministra da Coesão do Território, Ana Abrunhosa, em Lisboa, a 20 de Setembro. Na audiência, os agricultores alertaram para a excessiva burocracia no acesso aos apoios públicos e defenderam a rápida concretização do regadio a Sul da Gardunha.
A delegação da ADACB defendeu ainda a importância da agricultura no desenvolvimento da economia regional e da coesão do território e apresentou preocupações relativamente à situação que o sector atravessa em resultado das consequências da seca, do aumento dos preços dos factores de produção e defendeu uma maior celeridade nos apoios aos agricultores.
Defendeu ainda investimentos urgentes nos regadios da Cova da Beira e Idanha-A-Nova bem como a rápida concretização do regadio a Sul da Gardunha.
A Associação Distrital dos Agricultores de Castelo Branco denunciou também “a excessiva burocracia no acesso aos apoios públicos e as enormes dificuldades dos pequenos e médios agricultores em aceder aos mesmos”.
“A senhora ministra reconheceu as dificuldades que o sector agrícola e florestal atravessa e a necessidades de apoios concretos. Valorizou ainda a importância do Movimento Associativo Agrícola na comunidade rural. Registou-se acordo quanto à necessidade de se tomarem medidas no sentido de valorizar e melhorar o Estatuto da Agricultura Familiar”, refere a Associação em nota de imprensa.
Os dirigentes da ADACB defenderam também a abolição das portagens nas ex-scuts e receberam o compromisso por parte da governante de uma “redução significativa do custo das portagens no Orçamento de 2023”.
Integraram a delegação da ADACB os dirigentes António Quelhas, Aníbal Cabral e Jorge Sequeira.
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