O petróleo (Brent) abriu a semana a valorizar 2,5%, para USD 74.9/barril, depois de os países da OPEP+ terem anunciado o prolongamento, por 1 mês, dos cortes voluntários de produção em 2.2 mb/d, com o objectivo de contrariar os riscos de excesso de oferta e de queda excessiva dos preços, refere o departamento de Research Económico do Novo Banco.
Relembre-se que ontem, 3 de Novembro, vários membros da aliança petrolífera OPEP+ — o grupo de países produtores liderado pela Arábia Saudita e pela Rússia —, anunciaram o prolongamento dos cortes na produção de petróleo (Brent) até ao final de Dezembro, pretendo contrariar a recente queda dos preços nos mercados.
Em comunicado, a aliança declarou que Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Cazaquistão, Argélia e Omã “concordaram em prolongar por um mês os seus cortes voluntários de 2,2 milhões de barris por dia em mais um mês, até ao final de Dezembro de 2024”.
O anúncio surge um mês depois de uma reunião do comité ministerial conjunto de supervisão da OPEP+, que reúne os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e outros aliados, como a Rússia, ter decidido aumentar gradualmente a oferta a partir do início de Dezembro, depois dos cortes da produção nos últimos dois anos.
Já no passado dia 31 de Outubro a cotação do Brent para entrega em Janeiro tinha subido 0,36% para 72,81 dólares. O Brent respondeu em alta à eventualidade de um ataque do Irão a Israel, a partir do território iraquiano, depois dos “ataques precisos contra objectivos militares” feitos pelos israelitas na semana anterior.
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