Portugal é um dos 6 países da UE que vão receber novos aviões de combate a incêndios

Portugal e mais 5 Estados-membros da União Europeia vão receber 12 novos aviões de combate a incêndios no âmbito do financiamento da Comissão Europeia para aumentar a capacidade aérea de combate a incêndios da rescEU, a reserva estratégica de resposta a situações de crise do Mecanismo de Protecção Civil da UE.

Serão utilizados 600 milhões de euros de fundos da UE para adquirir 12 novos aviões, que ficarão sediados em seis Estados-membros da UE — Croácia, França, Itália, Grécia, Portugal e Espanha, refere uma nota de imprensa da Representação da Comissão Europeia em Portugal.

Estes novos aviões serão utilizados para apagar incêndios em toda a União Europeia, em especial durante os difíceis meses de Verão, em que vidas, casas e meios de subsistência são cada vez mais ameaçados por incêndios florestais de grande escala.

Há cinco anos, a Comissão Europeia actualizou o Mecanismo de Protecção Civil da UE e criou a rescEU para continuar a proteger os cidadãos contra catástrofes e gerir riscos emergentes. A rescEU foi criada como uma reserva de capacidades europeias e incluiu uma frota de aviões e helicópteros de combate a incêndios. A rescEU é integralmente financiada pela UE, adianta a mesma nota.

Segundo o Comissário responsável pela Gestão de Crises, Janez Lenarčič, em comunicado de imprensa da Comissão Europeia, há alguns anos, a Comissão “lançou o processo de reforço das capacidades de combate aéreo a incêndios na Europa. Felicito a Croácia e a Grécia, que foram os primeiros Estados-membros a adquirir as aeronaves que constituirão uma nova geração de capacidades europeias de combate aéreo a incêndios. E agradeço ao Canadá por facilitar estes acordos com a empresa em questão, reiniciando assim a produção destas aeronaves essenciais”.

“Este é um passo importante no caminho para a aquisição da aeronave que ajudará a proteger os cidadãos, não só na Croácia e na Grécia, mas também em toda a Europa. O dispositivo será 100% financiado pela Comissão Europeia como parte das nossas capacidades melhoradas de combate a incêndios rescEU, para combater os incêndios florestais cada vez mais graves que atingem a Europa”, salienta Janez Lenarčič.

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