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CAP reúne-se com estruturas regionais para avaliar prejuízos das cheias. Primeira paragem na região do Mondego

A direcção da CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal inicia esta sexta-feira, dia 24 de Janeiro, mais um périplo pelo País para dialogar com as suas estruturas regionais, partilhar as linhas-mestras da sua actuação e auscultar os anseios e expectativas daqueles organismos descentralizados.

Este ciclo de Conselhos Consultivos Regionais, que acontece no início de cada ano, arranca simbolicamente em Montemor-o-Velho, região fortemente afectada pelas cheias do Rio Mondego, em Dezembro passado.

As consequências do alagamento das terras agrícolas, que paralisou grande parte do sector agrícola na região Centro e infligiu pesados danos aos produtores, serão um dos temas em análise na reunião desta sexta-feira, que contará com a presença do presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, e do secretário-geral, Luís Mira. O encontro incluirá ainda uma visita ao Regadio do Mondego.

Agenda

Depois deste Conselho com as Organizações do Centro, seguem-se reuniões, ainda este mês, com os dirigentes associativos das regiões de Trás-os-Montes (dia 30) e Douro/Minho (dia 31). Os Concelhos Consultivos Regionais relativos ao Ribatejo, Oeste, Alto Alentejo e Baixo Alentejo prosseguirão em Fevereiro.

Em cima da mesa, estarão temas de âmbito regional, mas também questões nacionais transversais, incluindo o ponto de situação da execução do PDR 2020.

Estes Conselhos permitirão ainda à estrutura nacional da CAP transmitir informações sobre a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) 2020, cujas negociações decorrem em Bruxelas, onde a Confederação tem uma Delegação Permanente a acompanhar os trabalhos. O Orçamento do Estado para este ano, com votação final global agendada para o próximo dia 6 de Fevereiro, também estará em análise, nomeadamente as medidas que dizem respeito ao sector agrícola e florestal.

Medir o pulso ao sector agrícola e florestal

Eduardo Oliveira e Sousa, Presidente da CAP, afirma que “estes Conselhos Consultivos Regionais, para além de servirem de ponto de contacto e de aproximação entre estruturas, são muito importantes para medirmos o pulso ao sector agrícola e florestal, para aprofundarmos no terreno o conhecimento sobre as reais preocupações e dificuldades dos produtores e empresários – que, na maioria das vezes, desenvolvem a sua actividade em territórios distantes dos centros de decisão. É uma oportunidade para definirmos metas de trabalho e percebermos quais são os desafios que se perfilam para o futuro”.

O presidente da CAP acrescenta ainda que “Portugal está a um ano de assumir a Presidência da União Europeia. Dentro de pouco tempo, o Governo definirá quais serão as linhas condutoras do seu mandato. Consideramos que a agricultura e os agricultores, pelo papel que desempenham na coesão territorial, no ordenamento do território e desenvolvimento regional, na preservação dos ecossistemas e no combate às alterações climáticos – eixos fundamentais da política europeia –, devem ser tidos em conta na estratégia definida. Por isso, estes Conselhos Consultivos Regionais servirão também para consolidarmos aquele que é o sentir do mundo rural, das suas necessidades e expectativas face ao contexto que vivemos e ao ano que agora começa, e transmiti-lo oportunamente ao Governo e às demais instituições”.

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