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Marinha faz manutenção de bóias oceanográficas no Canhão da Nazaré

Uma equipa especializada do Instituto Hidrográfico, embarcada a bordo do navio hidrográfico da Marinha Almirante Gago Coutinho, realizou durante esta semana operações para colocar a bóia multi-paramétrica “CSA 88/2” próximo da cabeceira do Canhão da Nazaré e para retirar a bóia “CSA 88/1”, localizada a Noroeste das Berlengas, para manutenção.

Segundo um comunicado da Marinha, as bóias multi-parâmetro são “plataformas inovadoras e versáteis que fazem parte do sistema de monitorização da ZEE Portuguesa (MoniZee), o qual integra um conjunto de redes operacionais de monitorização que permitem a medição de um leque diversificado de parâmetros oceanográficos em tempo real, quer à superfície do mar ou ao longo da coluna de água, e parâmetros meteorológicos na camada limite atmosférica”.

Novas tecnologias de monitorização

Após uma fase inicial dedicada à implementação das redes de monitorização do nível do mar ao longo da costa (rede de estações maregráficas costeiras) e de monitorização da agitação marítima ao largo (rede de bóias ondógrafo), a primeira década do século XXI marcou a transição para novas tecnologias de monitorização marinha, quer com a instalação de uma rede de bóias multi-paramétricas ao largo da costa – sistemas capazes de medir um leque diversificado de parâmetros oceanográficos, quer à superfície do mar como na coluna de água abaixo da superfície, e parâmetros meteorológicos na camada limite atmosférica, quer com a instalação de estações costeiras de radares na banda High Frequency, sistemas estes capazes de monitorizar a corrente de superfície numa vasta área do oceano costeiro, explica a mesma fonte.

As observações continuadas dos parâmetros relevantes, em localizações fixas ao largo da costa ou cobrindo uma área geográfica de interesse e estendendo-se da superfície até ao fundo, são “essenciais para identificar e caracterizar os processos físicos ou biogeoquímicos presentes no oceano aberto e nas regiões costeiras, pondo em evidência regimes dominantes, eventos episódicos ou a existência de tendências e ciclos de longa duração que possam ser associados a variações globais de longo período”, refere a Marinha.

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