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Legislativas 2024. IL defende “auto-estradas da água” para Alentejo e Algarve

A Iniciativa Liberal (IL) defende a criação de um mercado nacional da água, ou seja, com um “sistema de transvases nacional, sistema real de preços da água, renovar as redes de distribuição, reutilizar água residuais e viabilizar soluções de dessalinização onde houver procura”. Isto, viabilizando a circulação da água por todo o País, criando as chamadas “auto-estradas da água”, que levem água ao Alentejo e Algarve.

Avança IL, no seu programa eleitoral para as  eleições legislativas antecipadas de 10 de Março de 2024, que “a escassez hídrica em Portugal não é só um fenómeno estudado: é um fenómeno sentido todos os anos pelos agricultores, e cada vez mais pelas populações afectadas por ele no abastecimento doméstico. Estima-se que os caudais portugueses possam vir a perder mais 25% da água do que aquela que já perderam até agora”.

“Com cada vez mais rios a secar e um crescente espartilho em toda a actividade económica do interior, as respostas têm de começar hoje”. Para responder a este problema, a Iniciativa Liberal pretende “adoptar uma estratégia de longo prazo que assegure um verdadeiro mercado nacional da água que se baseie em três vértices de acção, gradual e pensada de acordo com as projecções climáticas de que dispomos: a viabilização da circulação da água por todo o País, por via de um sistema de transvases nacional, criando as chamadas “auto-estradas da água”, permitindo a que as regiões como o Alentejo ou o Algarve possam adquirir água às regiões menos pressionadas pelas secas”.

Sistema de preços da água

Por outro lado, a IL defende a criação de condições para que “haja um real sistema de preços da água que reflicta a disponibilidade de água nas diferentes regiões do País, traduzindo as consequências do seu uso em terceiros, seja por via de uma taxa de recursos hídricos mais dinâmica e uma reforma da governança do sector que não discrimine entre usos, fins ou destinatários”.

O partido compromete-se ainda a lutar pela agilização das “soluções do lado da oferta garantindo água em abundância que chegue a agricultores, cidadãos e empresários, começando pela eficiência no seu uso, reduzindo as perdas de água na distribuição – incluindo ao nível municipal – reutilizando águas residuais e viabilizando, para casos de emergência, soluções de dessalinização com privados, seja ela de água salobra ou salgada, onde quer que façam sentido”.

“Com oferta suficiente, poderemos garantir água barata em todo o País. Estas medidas não são novas e foram já testadas em vários países pressionados por graves problemas de escassez hídrica: desde o caso mais extremo de Israel, que hoje exporta a sua água, a Espanha ou Itália, a garantia de que a água circula ao nível nacional e que o seu preço reflecte a sua escassez constituem passos decisivos em acabar com este flagelo”, diz o partido liderado por Rui Rocha.

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