A Comissão Europeia aprovou hoje, 18 de Outubro, a adição dos vinhos portugueses, ‘Terras de Cister’ e ‘Terras do Dão’ ao registo de Indicações Geográficas Protegidas (IGP).
A Indicação Geográfica Protegida ‘Terras de Cister’ não está apenas ligada às características geográficas da região, mas também à chegada dos monges cistercienses à região no século XII . Os monges construíram mosteiros e igrejas e plantaram as primeiras vinhas na região hoje conhecida como ‘Terras de Cister’, refere uma nota de imprensa da Comissão.
E adianta que as castas cultivadas contribuem também para a especificidade dos produtos vitivinícolas titulares desta indicação geográfica de origem, em conjugação com outros factores naturais e humanos. São vinhos frescos em que as notas ácidas equilibram o sabor alcoólico e doce. Apresentam aroma e estrutura delicados, caracterizados por elevada acidez natural, mineralidade e baixo teor alcoólico, além de boa expressão aromática das castas.
Terras do Dão
Já a Indicação Geográfica Protegida, ‘Terras do Dão’ abrange vinho e espumante. A protecção proporcionada pelo relevo é uma característica fundamental da área geográfica e também influencia o clima. O clima molda a forma como as vinhas crescem e amadurecem, o que significa que influencia directamente a qualidade dos vinhos. Esta influência é claramente evidente na suavidade e expressão aromática dos vinhos.
Os vinhos são aromáticos, minerais e frescos com uma acidez equilibrada fruto das condições em que as uvas amadurecem. Os Verões quentes e ensolarados garantem que as uvas estejam totalmente maduras. As significativas variações diárias de temperatura garantem o correcto desenvolvimento dos açúcares e a manutenção de um nível ideal de acidez.
A lista de todas as indicações geográficas protegidas pode ser encontrada na base de dados eAmbrosia, aqui.
Agricultura e Mar