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CNA quer que produtores agrícolas sejam ouvidos na Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca

A direcção da CNA — Confederação Nacional da Agricultura “reclama e propõe” que as organizações de produtores “sejam devidamente ouvidas nos diversos fóruns, inclusive na Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca”.

Por outro lado, defende que se deve “garantir água de rega a todos os agricultores para assegurar a sobrevivência das plantas e a manutenção do potencial produtivo” e “garantir aos produtores pecuários apoios para alimentação e abeberamento animal de emergência”.

Em comunicado de imprensa, diz a CNA que “é urgente fazer obra” e que os “sucessivos governos adiaram investimento na água do Algarve e Alentejo, comprometendo a economia regional e a qualidade de vida das populações”, adiantando que “a crise que assola o Algarve (e o Alentejo), com a falta de água, materializa a ausência de obra e de política estratégica que priorize as populações (seja para produção de alimentos, seja para abastecimento doméstico) e é especialmente grave numa região onde há décadas se previa esta situação”.

A Confederação Nacional da Agricultura defende ainda que devam ser garantidos “apoios modulados, plafonados e a fundo perdido pelas perdas de produção” e o “acompanhamento e monitorização da situação junto dos agricultores pelos técnicos e serviços do Ministério da Agricultura”.

Ao nível da exploração agrícola, a CNA considera que se deve “priorizar e financiar a 100% medidas de apoio à instalação de equipamentos e infra-estruturas de eficiência hídrica, acções de informação e sensibilização para novas práticas agronómicas e de gestão juntos dos agricultores”.

Política Agrícola Comum

E defende ainda “assegurar que os beneficiários das medidas da Política Agrícola Comum (PAC) que por razões associadas à escassez de água não cumpram com os compromissos assumidos não sejam prejudicados, sendo esta uma situação de força maior”.

A CNA propõe também o avanço, “urgentemente, na infra-estruturação (obra) que garanta água para o abastecimento das populações e para a agricultura que produz de alimentos, em especial para o mercado interno (Ex. adutor do Pomarão, soluções para aumentar o armazenamento da água superficial, transvazes entre sistemas de retenção de água, diminuição de perdas estruturais)”.

E diz que se deve “avançar com planos de manutenção e recuperação dos sistemas de abastecimento e rega destinados à poupança e uso de água” e “adaptar as produções às condições edafoclimáticas das regiões”.

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