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CH pergunta à ministra da Agricultura: se pagamentos aos agricultores falharem em Outubro “demite-se?”

O Grupo Parlamentar do Chega (CH) quer saber se “está o Ministério da Agricultura em condições de assegurar que o adiamento das candidaturas [do Pedido Único] agora em causa, nunca, em circunstância alguma, sob qualquer pretexto, colocará em causa os pagamentos a efectuar aos agricultores portugueses, já no próximo mês de Outubro ou em qualquer outra data” e se “caso falhe algum pagamento, um que seja, a senhora ministra [Maria do Céu Antunes], demite-se?”.

Em pergunta entregue na Assembleia da República, dirigida à ministra da Agricultura e da Alimentação, os deputados do Chega querem saber “quais as causas concretas que conduzem à necessidade de se proceder ao adiamento de prazo de candidaturas às ajudas da PAC – Política Agrícola Comum” e “quantas candidaturas foram até ao presente momento apresentadas”.

Por outro lado, o Grupo Parlamentar do CH pergunta a Maria do Céu Antunes “quantas candidaturas foram até ao momento validadas; quantas são as candidaturas recebidas e ainda não tramitadas; e qual o universo de agricultores que pelos atrasos verificados nas candidaturas existentes, correm o risco de ficar de fora das ajudas em causa”.

“Ministério da Agricultura continua apático”

No documento, os deputados do Chega realçam que “o Ministério da Agricultura continua apático, sem conseguir garantir aos agricultores portugueses o acompanhamento que tão bem merecem, a ausência de estratégia política acentua-se e torna-se nessa medida, confrangedoramente evidente e notória, e culmina agora, conforme noticiado, com a (…) ministra da Agricultura a admitir que, e cita-se, “tanto quanto possível”, verificar-se-á um adiamento das candidaturas às ajudas da Política Agrícola Comum”.

“A agora noticiada necessidade de proceder ao adiamento dos prazos inerentes às candidaturas às ajudas da PAC, é apenas o triste, mas avisado fim de uma novela há muito adivinhada, consubstanciando-se assim, com este anúncio, que uma vez mais, a Sra. ministra da Agricultura e Alimentação pareceu querer empurrar com a barriga todo este sufoco”, acrescentam.

E realçam que a situação se verifica apesar de terem sido várias “as associações e confederações agrícolas a chamar a atenção para o verdadeiro caos em que se encontravam as candidaturas [ao Pedido Único], sobretudo pela iminência de muitos agricultores poderem vir a ficar fora da sua atempada aceitação, e algumas forças políticas, nomeadamente o Chega, terem igualmente alertado que iriamos chegar a este ponto, e que nessa medida os adiamentos iriam mesmo acontecer”.

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