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“As plantas que comemos vêm mesmo da natureza?” Debate celebra Dia do Fascínio das Plantas

O que há de natural nas plantas que comemos? Se não fosse a intervenção do Homem na Natureza, teríamos a variabilidade que temos hoje? A banana, o abacate, a cenoura e a uva teriam alguma coisa para comer ou eram só sementes? Estas e muitas outras perguntas terão resposta no debate “As plantas que comemos vêm mesmo da natureza?”, que acontece online no dia 18 de Maio, a partir das 18 horas, para celebrar o Dia do Fascínio das Plantas.

“As plantas que comemos vêm mesmo da natureza?” é o tema do debate online que ITQB Nova – Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier, CiB — Centro de Informação de Biotecnologia, Anseme — Associação Nacional dos Produtores e Comerciantes de Sementes, iBET, GREEN-IT e InnovPlantProtect vão realizar.

Sejam comestíveis, ornamentais ou com propriedades medicinais, as plantas são sempre fascinantes. Mas será que as plantas que conhecemos foram sempre assim? Ou foi a nossa intervenção na natureza que levou à diversidade que temos hoje? E, afinal, temos hoje mais ou menos biodiversidade para celebrar? Questiona a organização do evento.

E acrescenta que “a verdade é que as plantas que comemos são uma construção positiva da espécie humana. Se as plantas que a natureza nos deu não tivessem sido activamente manipuladas pelo Homem ao longo de milénios, não seriam suficientes para nos alimentar”.

“Em vez de espigas carregadas de grãos de milho, teríamos teosinto. Em vez de cenouras cor de laranja encorpadas e ricas em betacarotenos, teríamos raízes esbranquiçadas e finas. A melancia, a banana, a uva e o abacate tinham mais semente do que polpa. E o tomate não teria a variabilidade de cores, sabores e feitos que hoje tem. Foi a actividade da espécie humana que conduziu ao que comemos hoje. E fizemo-lo para desenvolver variedades vegetais que produzissem sementes ou frutos adequados à nossa alimentação e que nos garantissem segurança alimentar e diversidade”.

Desvendar o que há, afinal, de “natural”, nas plantas

Com o objectivo de desvendar o que há, afinal, de “natural”, nas plantas de que nos alimentamos, o evento conta com uma apresentação inicial do investigador em Biologia Vegetal Pedro Fevereiro, que incluirá imagens comparativas de plantas ‘Antes’ & ’Agora’, a que se segue o debate moderado por Luís Ribeiro, jornalista da revista Visão especializado em ambiente e sustentabilidade, com a participação de Pedro Fevereiro, da agricultora Gabriela Cruz, da nutricionista Conceição Calhau, e do chef e gastrónomo José Maria Moreira.

Quem quiser celebrar o fascinante mundo das plantas que comemos, deverá juntar-se ao evento em directo, a partir das 18 horas (aqui). Não é necessária inscrição prévia.

O Dia do Fascínio das Plantas acontece a cada dois anos, no dia 18 de Maio. Para além deste evento, estão previstas outras actividades (ver aqui): um workshop online, uma exposição virtual e uma visita guiada são algumas das actividades para festejar o mundo fascinante das plantas.

Dia do Fascínio das Plantas

O Dia do Fascínio das Plantas é uma iniciativa coordenada a nível nacional pela Sociedade Portuguesa de Fisiologia Vegetal e pelo ITQB NOVA, com a realização de actividades em todo o território nacional.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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