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AJAP promove Internacionalização e Cooperação com Moçambique

A AJAP – Associação dos Jovens Agricultores de Portugal esteve presente na 53ª edição FACIM – Feira Internacional de Maputo, em Moçambique, realizada de 28 de Agosto a 3 de Setembro, onde organizou o evento “Portugal Gourmet”, incluindo várias provas de degustação de produtos portugueses de qualidade (azeites, queijos e enchidos), que também levou à Embaixada de Portugal naquela cidade.

A presença em Maputo passou também pela organização de um Fórum sobre Qualidade e Competividade Agroalimentar, que permitiu identificar algumas pistas para o desenvolvimento da Agricultura Moçambicana e de uma maior interligação entre os dois países.

Durante o Fórum ficou claro que as várias políticas que existem devem procurar congregar-se numa política pública única e vertebrada que apoie os agricultores moçambicanos em quatro grandes áreas: capitalização dos agricultores e das explorações, com vista à melhoria do rendimento e aumento da produtividade e produção; investimento em infra-estruturas, equipamentos e know-how, designadamente de regadio, máquinas agrícolas, serviços de apoio técnico e formação profissional; melhoria da posição dos agricultores na cadeia de valor; e incremento de trocas comerciais, revela um comunicado da AJAP.

“A participação na FACIM faz parte de um conjunto de acções a desenvolver pela AJAP nos próximos meses em países da CPLP e enquadram-se numa estratégia de internacionalização da agricultura portuguesa para um mercado com oportunidades de crescimento e que fala a nossa língua”, explica Firmino Cordeiro, director-geral da AJAP, que relevou as ambições dos jovens agricultores portugueses para o mercado moçambicano. “Queremos trabalhar para um mercado conjunto, com agricultores moçambicanos fortes. Não produzimos os mesmo produtos, somos complementares, mas tivemos e temos problemas parecidos. Acredito que poderemos ajudar trazendo mais tecnologia, promovendo mais formação profissional e mais assistência técnica à agricultura moçambicana”, disse aquele responsável.

Portugal útil a Moçambique

“A agricultura portuguesa fez um caminho de desenvolvimento cuja experiência pode ser útil a Moçambique”, acrescenta o mesmo comunicado, salientando que “soube utilizar os apoios da Política Agrícola Comum para se modernizar, apostar em produtos diferenciados de maior valor e aumentar as exportações. Essa experiência e conhecimento poderá ser útil aos agricultores moçambicanos, através da criação de estruturas empresariais conjuntas com jovens agricultores portugueses, bem como através de acções concertadas entre a AJAP e organizações de agricultores moçambicanas, como já é o caso da Fenagri – Federação Nacional das Organizações Agrárias de Moçambique, instituição parceira da AJAP”.

Segundo os responsáveis pela Associação, os agricultores moçambicanos e o Governo de Moçambique “podem contar com a disponibilidade dos jovens agricultores portugueses, através da AJAP, como parceiro, bem como de outras instituições portuguesas que estiveram presentes no Fórum, nomeadamente, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, que se fez representar ao mais alto nível pelo seu presidente, Licínio Pina, mostrado disponibilidade em participar em estratégias que venham a acrescentar valor à agricultura e aos agricultores moçambicanos”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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