Início / Agenda / ACOS quer um ministro da Agricultura que “saiba ouvir a produção”
© ACOS

ACOS quer um ministro da Agricultura que “saiba ouvir a produção”

O presidente da ACOS – Associação de Agricultores do Sul e da Comissão Organizadora da Ovibeja, Rui Garrido, diz não conhecer o novo ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, mas considera que será alguém que “conhece bem como funcionam as negociações” na União Europeia, “uma pessoa que sabe ouvir e é isso que pretendemos agora”, realçando que espera “um ministro que saiba ouvir a produção”.

“Nós não conhecemos este novo ministro, só sei o que li na comunicação social. Tem sido eurodeputado, conhece bem como funcionam as negociações, o que é importante. Julgo que é um homem fora da agricultura, mas também já me disseram que é uma pessoa que sabe ouvir e é isso que pretendemos agora. Queremos que haja um ministro que saiba ouvir a produção, que saiba falar connosco, que saiba escutar os nossos problemas e que, juntamente connosco, encontremos soluções. É isto que esperamos deste novo ministro e é isso que esperamos de qualquer ministro da Agricultura”.

Assim responde Rui Garrido eentrevista ao jornalista Carlos Júlio, para a Revista Ovelha — publicação mantida pela Associação há mais de 30 anos —, por ocasião da 40ª Ovibeja, que se realiza de 30 de Abril a 5 de Maio no Parque de Feiras e Exposições Manuel de Castro e Brito, em Beja. Uma entrevista com o título “Precisamos de um ministro da Agricultura que dialogue com os agricultores”.

E, depois de no ano passado, nem o Governo, nem a anterior ministra da Agricultura, terem sido convidados a visitarem a Ovibeja, desta vez o presidente da ACOS diz: esperemos que venham. Este ano fizemos questão de convidar o primeiro-ministro e o ministro da Agricultura. No ano passado não convidámos pelas razões que explicámos na altura, mas este ano queremos tê-los cá e queremos conversar com eles, naturalmente, e apresentar-lhes as questões que temos em aberto. E que são muitas”.

“Desde a reforma do PEPAC [Plano Estratégico da Política Agrícola Comum], aos problemas mal resolvidos da seca. Além do pagamento das ajudas de que já falámos, e que implicará um reforço anual do Orçamento de Estado em cerca de 60 milhões de euros, iremos seguramente abordar temas que têm a ver com a o investimento na agricultura, a não elegibilidade do olival na zona de influência do Alqueva, a criação de pequenos regadios nas explorações pecuárias, entre outros”, refere Rui Garrido.

Pode ler a entrevista completa aqui.

Conheça o programa completo da 40ª Ovibeja aqui.

Agricultura e Mar

 
       
   
 

Verifique também

ASAE instaura 30 processos de contra-ordenação em talhos

Partilhar              A ASAE — Autoridade de Segurança Alimentar e Económica fiscalizou 163 operadores económicos, com instalações …

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.