O número de plantas certificadas que potencialmente permitem a (re)arborização de 3,2 mil ha de pinhal registou uma diminuição de 15% em 2022. Este valor fica aquém dos 8,1 mil/ha/ano identificados pelo Centro Pinus como necessários para cumprir as metas da Estratégia Nacional para as Florestas, de acordo com o estudo “Politicas de apoio ao investimento para o pinheiro-bravo”.
O alerta é dado na 8ª edição da publicação digital “Indicadores da Fileira do Pinho”, elaborada pelo Centro Pinus — Associação para a Valorização da Floresta de Pinho, na qual se disponibilizam-se os mais recentes dados florestais, industriais e sócio-económicos que retratam a actualidade da fileira.
Ainda nos indicadores florestais, a publicação destaca o aumento de 5% em área e de 8% em número das Unidades de Gestão Agrupada, abrangendo actualmente mais de 2,2 mil hectares do território nacional, com destaque para as 270 Zonas de Intervenção Florestal (ZIF) que representam 86% da área com gestão agrupada, mantendo a sua maior representatividade na região do Alentejo (54%).
PDR 2020
A publicação de 2022 dos “Indicadores da Fileira do Pinho” apresenta um novo mapa de “Investimento público” que evidencia a desigualdade territorial na atribuição de apoios. Estes dados são analisados anualmente pelo Centro Pinus e revelam que as NUT III do Alentejo, Lezíria do Tejo e Médio Tejo concentravam, até Janeiro de 2023, 47% do financiamento contratualizado das “operações florestais” do PDR 2020.
Disponibilizada anualmente pelo Centro Pinus desde 2015, esta publicação digital reúne informação exclusiva e sistemática, de leitura simples e com suporte infográfico, especificamente sobre este sector florestal e os seus agentes em Portugal.
Saiba mais sobre estes e outros indicadores da fileira do pinho de 2022 aqui.
Agricultura e Mar