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Estivadores em greve de 10 a 11 de Julho. Agepor diz que sindicado “vive de greves”

O SEAL – Sindicato dos Estivadores e da Actividade Logística diz que existem “práticas anti-sindicais nos portos de Sines, Caniçal e Leixões”, Por isso, já entregou o pré-aviso de greve, a ser realizada das 8 horas de dia 10 de Julho de 2017 às 8 horas de 11 de Julho, nos portos de Lisboa, Setúbal, Sines, Figueira da Foz, Leixões, Caniçal, e Praia da Vitória.

Hoje, 29 de Junho, os estivadores estiveram também em paragem durante duas horas, entre as 10 e as 12 horas, “em solidariedade com os estivadores de Gotemburgo na luta contra os despedimentos da APM/Maersk, bem como no combate às políticas promovidas pela União Europeia que favorecem a precariedade e privilegiam os interesses dos grandes armadores e operadores de terminais em detrimento dos direitos e das condições de trabalho dos estivadores”.

A Agepor – Agentes de Navegação de Portugal já se pronunciou afirmando que “a direcção do Sindicato dos Estivadores de Lisboa vive das greves, para as greves e com as greves. Não vive para o trabalho, não vive para os trabalhadores, não vive para os portos”.

Reforça a Agepor que o sindicato “alega como razão para mais uma greve, decretada para os dias 10 e 11 de Julho, práticas anti-sindicais nos portos. O que nós assistimos é a uma prática anti-portos no Sindicato dos Estivadores de Lisboa. Desde 2012 que o sindicato conseguiu asfixiar Lisboa. Agora está empenhado em tentar asfixiar outros portos”.

SEAL acusa de comportamentos “criminosos”

O SEAL diz as empresas portuárias de “em inúmeros casos coniventes com os sindicatos locais protagonizam e induzem uma série de comportamentos que configuram diferentes tipos de assédio moral, desde a perseguição à coacção, desde o suborno à discriminação, desde as ameaças de despedimento até à chantagem salarial, comportamentos ‘criminosos’ que pretendem, não apenas colocar os trabalhadores uns contra os outros, mas evitar que os mesmos procedam à sua sindicalização de forma livre e consciente”.

A Agepor questiona: “E estas greves não violam o acordo de paz social em Lisboa que tão publicitado foi aquando da sua assinatura?”.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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