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Viveiros Florestais dos Açores produzem anualmente dois milhões de plantas. 600 mil são endémicas

O secretário Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, António Ventura, disse ontem, 29 de Dezembro, na Praia da Vitória, que os 14 Viveiros Florestais que existem nos Açores “produzem anualmente cerca de dois milhões de plantas, onde se incluem as plantas endémicas, que são cerca de 600 mil”, prestando “um serviço multifuncional às comunidades de âmbito público ou privado”.

António Ventura falava à margem de uma visita a área de experimentação florestal com espécies autóctones, no Viveiro Florestal de Espécies Autóctones, na freguesia de São Brás, que visou demonstrar a capacidade dos Serviços Florestais na Região Autónoma dos Açores relativamente ao seu serviço público.

“Os Serviços Florestais fornecem as plantas para as matas privadas e para a reposição de matas públicas, no âmbito daquele que é o plano de ordenamento florestal e também num âmbito de investigação e experimentação naquela que poderá ser uma nova utilização das nossas plantas endémicas para a produção de madeira”, adiantou.

Investimento de 100 mil euros

O governante frisou o investimento de cerca de 100 mil euros em novos equipamentos e estufas para produção de plantas efectuado no Viveiro Florestal de Espécies Autóctones, salientando que o Executivo está “a investir cada vez mais nestas matérias”.

“A árvore tem de ter uma presença cada vez maior, até mesmo em termos produtivos, pelo que um dos projectos que temos para o novo quadro comunitário de apoio tem a ver com aquela que pode ser uma nova utilização em termos de rendimento, misturando a produção de madeira com a produção de pecuária”, acrescentou António Ventura.

“Ou seja, vamos incentivar os produtores a instalarem cortinas de abrigo, com todos os benefícios ambientais, sociais e económicos, até mesmo a fixação de carbono”, adiantou.

António Ventura defende que este novo projecto poderá fornecer créditos de créditos de carbono, contribuindo para a diminuição da dependência externa em termos de carbono.

“Mais plantas, encontrar origem de madeira nas plantas endémicas e melhorar a madeira produzida, como também aumentar a área de produção de floresta”, concluiu.

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