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UNAC: “urge investigar para potenciar a quantidade de pinha nas plantações” de pinhal manso

A secretária-geral da UNAC – União da Floresta Mediterrânica, Conceição Santos Silva, apela à urgente investigação “para potenciar a quantidade de pinha nas plantações, fazendo uso dos factores de produção disponíveis e comummente utilizados nos pomares agrícolas”.

“A não valorização do pinhal manso, e principalmente do seu produto premium – o pinhão mediterrânico – ditará a sorte destas florestas no futuro. Urge investigar para potenciar a quantidade de pinha nas plantações, fazendo uso dos factores de produção disponíveis e comummente utilizados nos pomares agrícolas (não esqueçamos que a pinha é considerada um produto agrícola ao abrigo do Anexo I do tratado da União Europeia), e trabalhar nas necessárias intervenções silvícolas em povoamentos adultos que permitam recuperar não só a produtividade, mas também a capacidade de regeneração natural, e potenciar os serviços de ecossistema prestados, sejam eles na área do armazenamento de carbono, na conservação do solo e da água, ou na promoção da biodiversidade”, escreve Conceição Santos Silva em artigo de opinião publicado na 18ª edição do Millennium Agro News, dedicada à fileira da pinha e do pinhão.

Realça ainda a secretária-geral da UNAC que a Associação esteve na génese do Centro de Competências do Pinheiro-manso e do Pinhão (CCPMP), em 2015, bem como na preparação da Agenda Portuguesa de Investigação do Pinheiro-manso e do Pinhão, “onde o conjunto dos membros acordaram na definição de prioridades para a fileira em termos das lacunas de conhecimento”.

E acrescenta que “a relevância desta iniciativa foi particularmente importante quando se verifica, de forma simplificada, a presença actual de três tipologias de povoamentos – pinhais mansos de regeneração natural (cuja disseminação se faz naturalmente sem plantação ou sementeira pelo Homem), povoamentos mistos de pinheiro-manso com outras espécies, nomeadamente sobreiro e/ou pinheiro-bravo e plantações”. “A gestão destas áreas é necessariamente distinta, e implica níveis de intervenção silvícola e agronómica também diferentes, para os quais ainda não existe a informação técnica de base”.

Pode ler 18ª edição do Millennium Agro News aqui.

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