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Os Verdes dizem não à mineração no Barroso

Mariana Silva, dirigente nacional do Partido Ecologista Os Verdes (PEV), uma voz activa na defesa da população do Barroso, nomeadamente pela sua intervenção parlamentar enquanto exerceu funções como deputada do partido na Assembleia da República, está hoje, 1 de Dezembro, na manifestação que junta no Barroso, movimentos, activistas e população local para “contestar a insistência do Governo em pôr em marcha a mineração de lítio na região”.

“Os Verdes, estão hoje, tal como têm estado desde 2018, lado a lado com a população para afirmar: aqui minas não. Na defesa da população, da região classificada pela FAO como Património Agrícola Mundial, pela conservação e protecção da biodiversidade, pelo direito à água e à vida”, diz uma nota de imprensa do PEV.

O Partido Ecologista Os Verdes recorda que “apontou desde o início do processo do lítio, e nomeadamente no que diz respeito ao processo de Montalegre e Boticas, a falta de transparência, anomalias e irregularidades, inclusive em sede de Assembleia da República”. Os Verdes “confrontaram inúmeras vezes, quer o primeiro-ministro, quer o ministro do Ambiente Matos Fernandes, quer o secretário de Estado João Galamba, no Parlamento, sobre estas situações, exigindo os devidos esclarecimentos”, acrescenta a mesma nota.

“Várias vezes afirmamos expressamente o seguinte: “ (…) questionamos principalmente a questão da transparência e irregularidades do processo, o secretismo em que está envolto todo o processo da prospecção e exploração de lítio e minerais associados e a falta de envolvimento das populações, (…). Secretismo e falta de transparência que se adensa a cada nova medida, a cada nova reunião””.

A mesma nota relembra que também as associações e os movimentos locais, de Montalegre e Boticas, que se opõem à exploração de lítio nestes locais, avançaram com processos junto do sistema judicial.

Os Verdes reafirmam a sua oposição a estas concessões de exploração de lítio, e sustentam que, “é tempo de parar este processo que colocará em causa, irreversivelmente, a qualidade de vida das populações e as suas tradições nestas regiões, consubstanciando um ataque gravíssimo à biodiversidade, aos solos, à água, e a zonas de agricultura de montanha que desempenham um papel fundamental como sumidouros de carbono”.

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