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Andaluzia lança nano-satélite para apoiar agricultura 5.0 e gestão do regadio

O Conselho de Governo da Andaluzia, Espanha, na sua aposta por uma agricultura 5.0, promoveu o lançamento ao espaço de um nano-satélite, o ‘Platero’. Um investimento de 1 milhão de euros a cargo da Agência de Gestão Agrária e Pesqueira da Andaluzia (Agapa), apoio do consórcio europeu LifeWatch ERIC e a colaboração do CeiA3, que deverá começar a enviar imagens daqui por duas semanas.

As imagens que, segundo uma nota de imprensa da pasta da Agricultura, Pesca, Água e Desenvolvimento Rural da Andaluzia, constituirão uma ferramenta para avanços em “assuntos estratégicos para tomada de decisões como a gestão de água de regadio, o acompanhamento de cultivos para o controlo de pragas ou a estimação de produções, a evolução dos ecossistemas pesqueiros, o controlo de infra-estruturas rurais, a detecção de descargas ilegais, a gestão de incêndios e a erosão de costas, entre outras questões”.

O nano-satélite `Platero´, que foi lançado ao espaço no passado dia 11 de Novembro a bordo de um foguete da base de Vandenderg (Estados Unidos), foi construído em 15 meses pela empresa Open Cosmos. Pesando 9 quilos, o ‘Platero’ orbita a Terra a uma altitude de 530 quilómetros e o seu centro de controlo está no Parque Dunar de Matalascañas (Huelva).

Esta iniciativa faz parte do projecto Smartfood desenvolvido pela Consejería de Agricultura, Pesca, Água e Desenvolvimento Rural da Andaluzia durante quatro anos com um investimento de quase 5 milhões de euros, no qual colaboraram as universidades de Córdoba e Málaga. O `Platero´ surge de esta iniciativa, posta em marcha para “criar infra-estruturas tecnológicas para gerar dados que permitam fazer um acompanhamento da agricultura, silvicultura e da pesca; sua biodiversidade e ecossistemas com o objectivo de prever a sua evolução”, adianta a mesma nota.

Inteligência artificial

O ‘Platero’ permite o contacto em tempo real com sensores localizados no solo para monitorizar espaços de interesse e é capaz de processar os dados com inteligência artificial para optimizar o download de informação para a Terra. Além disso, fornecerá imagens da superfície terrestre fornecidas por uma câmara multiespectral e possui um módulo de comunicação IoT (Internet das Coisas) que permite o contacto contínuo com terminais localizados na superfície terrestre.

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