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Marcelo assinala 47º aniversário da CAP alertando para a urgência do “papel insubstituível do Ministério da Agricultura, dotado de peso político”

O Conselho de Presidentes da CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal realizou-se esta quinta e sexta-feira, 24 e 25 de Novembro, em Tomar marcando o 47º aniversário da CAP. Impossibilitado de estar presente no evento, por se encontrar fora do País, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não quis deixar passar este marco sem enviar uma “mensagem de amizade”, marcada por 3 palavras: gratidão, reflexão e confiança.

Mensagem essa, lida durante o Conselho de Presidentes da CAP, que faz uma “chamada de atenção para cinco urgências, acrescidas neste tempo de guerra, inflação, imprevisibilidade no futuro imediato”. Uma delas alerta para “o papel insubstituível do Ministério da Agricultura, dotado de peso político, com efectivos poderes de influência e permanente identificação com as legítimas aspirações de quantos dão vida à agricultura, à silvicultura e à pecuária”.

Outras dessas urgências apontadas por Marcelo Rebelo de Sousa na sua “segunda palavra – De Reflexão”, passam pela “água, como preocupação e estratégia de médio e longo prazo, indissociável da agricultura”; pela “a floresta, olhando para os sinais mais recentes de uma aparente redução de investimento num sector, como sabemos, tão relevante” pelo “PEPAC [Plano Estratégico da Política Agrícola Comum], a arrancar, envolvendo, além das Confederações e das suas Associadas, os grandes obreiros do seu desejável sucesso — os agricultores”; e, por último, pelos “Fundos Comunitários, atempada e criteriosamente utilizados, para o bem de todos”.

“Terceira e última palavra – De Confiança na CAP, em todos os que representam a nossa agricultura, nos agricultores — trabalhadores, técnicos, especialistas, empresários, muitas vezes coincidentes —, numa palavra, nos que servem Portugal, dia e noite, sem esmorecerem, desanimarem, desistirem ou renunciarem”, pode ler-se na mensagem enviada pelo Presidente da República.

“Gratidão à CAP”

Mas, a “primeira palavra” foi de “gratidão à CAP, por uma História cuja génese testemunhei após o 25 de Abril de 1974. História de constante e determinado serviço à Agricultura e a Portugal”.

A CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal foi fundada em 25 de Novembro de 1975, a partir de um movimento espontâneo dos agricultores portugueses. Como organização socioprofissional agrícola, agrupa cerca de 250 organizações de todo o País, as quais se traduzem em Federações, Adegas, Associações Regionais, Associações Especializadas e Cooperativas.

Desde 1977 que tem o estatuto de Parceiro Social no Conselho Económico e Social e integra a Comissão Permanente de Concertação Social. Desde 1986 tem assumido a representação de Portugal junto da Comissão Europeia, em Bruxelas, onde mantém uma delegação permanente, sendo membro do COPA, organização de cúpula das Organizações Agrícolas da UE.

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