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Europeias. Iniciativa Liberal quer acabar com os apoios da Política Agrícola Comum

O Partido Iniciativa Liberal concorre às eleições europeias, de 26 de Maio, tendo o economista Ricardo Arroja a liderar a lista. O Iniciativa Liberal acredita que o livre mercado “é o melhor e mais justo motor de desenvolvimento económico, social e humano, devemos empenhar-nos em abolir os intervencionismos e barreiras que dificultam a livre iniciativa e o acesso dos cidadãos aos benefícios de uma economia livre de estatismos”.

Por isso, defende “a diminuição progressiva da preponderância da Política Agrícola Comum [PAC] no Orçamento Europeu”.

“É urgente um acordo de livre comércio com o Reino Unido”

Pode ler-se no programa eleitoral do Iniciativa Liberal: “Nós, os Liberais, que acreditamos na iniciativa empresarial e no progresso tecnológico, devemos ser o escudo protector de empresários e inovadores contra as forças paralisantes dos grupos de interesse. Liberdade empresarial (e não subsídios) e mercados livres (e não o proteccionismo) devem estar no centro do nosso modelo de desenvolvimento económico”.

PAC mantém negócios sem viabilidade

Para a lista liderada por Ricardo Arroja, a Política Agrícola Comum “tem mantido artificialmente activos inúmeros negócios sem a mínima viabilidade económica, dando sinais errados a investidores, mantendo preços acima dos que seriam praticados num livre mercado e, em última análise, prejudicando gravemente os consumidores (sem mencionar várias fraudes na atribuição e utilização dos subsídios)”.

O partido defende uma Europa com uma “visão positiva, que não vê ameaças em todo o lado, tolerante com a diferença e que acolhe a iniciativa privada”.

E diz que a UE continua a ser para Portugal uma “influência positiva em domínios nos quais o nosso País tem ainda muito por onde evoluir. É o caso da transparência, da justiça, da exigência cívica, da concorrência, e da cultura do mérito”.

Sem UE poderíamos ser a Venezuela da Europa

“Olhando para o nosso panorama partidário não é de rejeitar completamente a possibilidade de que tenha sido a pertença à União Europeia a impedir Portugal de se ter tornado nos últimos anos na Venezuela da Europa”, pode ler-se no programa do Iniciativa Liberal.

Para a lista liderada por Ricardo Arroja, por princípio, a União Europeia “deverá deixar de dirigir, subsidiar, ou penalizar a iniciativa privada através de medidas que não se apliquem de igual forma a toda a economia, como é o caso da Política Agrícola Comum ou do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas.

Reforçar o livre comércio

No que diz respeito aos acordos internacionais de livre comércio, o programa da Iniciativa Liberal diz que acredita que o comércio livre “é uma das principais fontes de riqueza e bem-estar, devemos empenhar-nos em derrubar as barreiras ao comércio por todo o Mundo. Devemos unir-nos contra aqueles que vêem o comércio internacional como um jogo de soma nula”.

Para a lista liderada por Ricardo Arroja, o reforço dos tratados de livre comércio a nível mundial “é prioritário num mundo que tem cada vez mais barreiras, mas que se quer mais livre e próspero. Defendemos o desenvolvimento de acordos de comércio livre com mais países e blocos económicos”.

Brexit

E, caso o Brexit avance, “é urgente um acordo de livre comércio com o Reino Unido. Defendemos o levantamento das restrições às importações de produtos agrícolas, especialmente de países subdesenvolvidos, e de restrições a nível europeu às importações de conteúdos culturais sob todos os formatos”.

Pode ler o programa eleitoral da Iniciativa Liberal aqui.

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