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Dia Nacional da Sustentabilidade. Syngenta apela à transição para a agricultura regenerativa

O Dia Nacional da Sustentabilidade é celebrado hoje, 25 de Setembro. Data simbólica que coincide com o dia em que as Nações Unidas adoptaram os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a 25 de Setembro de 2015, numa cimeira realizada na sede da ONU, em Nova Iorque. Portugal instituiu o Dia Nacional da Sustentabilidade por resolução do Conselho de Ministros de 25 de Maio de 2023.

Os 17 ODS e a Agenda 2030, aprovados por unanimidade por 193 Estados-membros da ONU (incluindo Portugal), definem as prioridades e aspirações do desenvolvimento sustentável global para 2030 e procuram mobilizar esforços globais à volta de um conjunto de objectivos e metas comuns. Trata-se de uma agenda ambiciosa que aborda várias dimensões do desenvolvimento sustentável (social, económico, ambiental) e que promove a paz, a justiça e instituições eficazes.

A Syngenta “saúda e apoia os ODS. Acreditamos que ajudarão a mobilizar a acção e a inovação necessárias para fazer um Mundo melhor e mais sustentável. Para tal, serão necessárias novas formas de pensar e de trabalhar, novas abordagens que criem oportunidades e que aumentem a colaboração entre governos, ONG, empresas, instituições financeiras e doadoras, escolas e universidades. O objectivo comum deve ser o de tomar decisões informadas para um futuro sustentável em que o crescimento económico anda de mãos dadas com um ambiente saudável e o respeito pelos direitos humanos”, refere uma nota de imprensa da empresa.

“Na Syngenta acreditamos que actuando em parceria podemos caminhar mais rapidamente para criar um sistema alimentar mais sustentável na Europa, produtivo e com menos emissões, numa conjuntura de enormes desafios climáticos”, afirma Felisbela Campos, responsável de Sustentabilidade da Syngenta em Portugal.

E acrescenta que “embora a transição para a agricultura regenerativa seja promissora, é necessário apoiar os agricultores neste processo transformador, com financiamento e conhecimento técnico e dando-lhe acesso a sementes obtidas por novas técnicas de melhoramento vegetal, a ferramentas de agricultura digital e de precisão. Estamos todos convocados, UE, governos nacionais e indústria de protecção das plantas a apoiar a transição para a Agricultura Regenerativa”.

Agricultura Regenerativa

A Syngenta através do seu compromisso de apoiar os agricultores na transição para a Agricultura Regenerativa garante que contribui para sete dos Objectivos:

ODS 1 e 2- Erradicar a Pobreza e a Fome
“A Syngenta disponibiliza soluções que apoiam e permitem aos agricultores adoptar práticas agrícolas regenerativas, em benefício dos próprios agricultores, da sociedade e do nosso planeta. Através de variedades de sementes de 1ª categoria com características de sustentabilidade para resiliência climática; de tecnologias que melhoram a saúde das culturas e do solo; de apoio técnico e formação aos agricultores; do acesso a ferramentas digitais para desbloquear o potencial da agricultura de precisão, contribuímos para a maior produtividade e maior segurança alimentar e, desta forma, para o ODS 1-Erradicar a Pobreza e o ODS 2 – Erradicar a Fome”.

ODS 6- Água Potável e Saneamento
“Ajudamos os agricultores a gerir a água de forma sustentável através de produtos que melhoram a produtividade hídrica das plantas e aumentam a sua tolerância à seca e ao calor. É o caso das nossas sementes de milho híbrido com tecnologia Artesian, que permite às variedades obter produtividades mais altas em condições óptimas de rega assim como quando expostas a situações de stress hídrico têm menos perdas de produção do que as variedades convencionais. As nossas sementes de cevada híbrida Hyvido oferecem aos agricultores rendimentos consistentemente mais elevados. O sistema radicular desta cevada forma-se mais cedo, com raízes maiores e mais numerosas levando a um vigor híbrido mais forte, melhor absorção de água e nutrientes e a um crescimento mais forte em condições de stress”.

ODS 12- Produção e Consumo Sustentáveis
“Trabalhamos para tornar os nossos processos produtivos mais sustentáveis. Em 2019, assumimos como metas, a nível global, reduzir a pegada de carbono das nossas operações em pelo menos 50% e reduzir o consumo de água e a produção de resíduos em 20% até 2030. Esforçamo-nos para minimizar a erosão do solo e melhorar a biodiversidade na nossa cadeia de fornecimento de sementes. Para ajudar a alcançar este objetivo, implementaremos medidas como margens multifuncionais e colmeias para aumentar a biodiversidade nos nossos campos de multiplicação de semente, e promovemos práticas agrícolas como a mobilização mínima do solo e a cobertura vegetal do solo durante todo o ano”.

ODS 13 – Ação Climática
“Ajudamos os agricultores a mitigar os efeitos das alterações climáticas nas suas culturas através de acções de formação sobre práticas de agricultura regenerativa/agricultura de conservação. Em Portugal, trabalhamos em parceria com a APOSOLO- Associação Portuguesa de Mobilização de Conservação do Solo nestas acções de formação. Integramos o consórcio do projecto TomAC-Agricultura de Conservação em Tomate Indústria, investigando a aplicação de práticas regenerativas para melhorar a sustentabilidade agronómica, ambiental e económica da cultura do tomate para indústria”.

“As práticas de agricultura regenerativa têm o potencial de mitigar os efeitos das alterações climáticas na agricultura. Solos saudáveis, férteis e equilibrados retêm maior quantidade de carbono, que é fixado no solo pelas raízes das plantas, contribuindo para a redução das emissões de gases com efeito de estufa. Além disso, estes solos têm maior capacidade de retenção de água, tornando-os mais resilientes à seca e à escassez de água, reduzindo a vulnerabilidade da agricultura às alterações climáticas”.

ODS 15 – Proteger a Vida Terrestre
“A biodiversidade está a diminuir a um ritmo vertiginoso. Este declínio tem sérias implicações na agricultura, dada a sua dependência da biodiversidade para manter um equilíbrio saudável com a natureza e garantir a resiliência da produção alimentar. A Syngenta trabalha com os agricultores para combater a perda de habitats selvagens e estimular a biodiversidade na agricultura. Um dos programas mais emblemáticos da companhia é o Operation Pollinator, que consiste em instalar margens floridas multifuncionais nos terrenos agrícolas para fornecer alimento e refúgio às abelhas e outros insectos polinizadores e auxiliares. Em Portugal e Espanha, o Operation Pollinator já beneficiou mais 16.200 hectares, em pomares, vinhas e campos de cereais. Várias empresas agrícolas, tais como a Vitacress, a Veracruz, a Sogrape, o grupo Sogepoc, entre outras, aderiram a este programa”.

“O Operation Pollinator alargou-se aos espaços urbanos. A Câmara Municipal de Lisboa aderiu ao programa em 2020, ano em que foi eleita Capital Europeia Verde. O projecto-piloto foi lançado na Rotunda dos Olivais e, em 2022, a Syngenta e a Câmara Municipal de Lisboa realizaram a exposição de fotografia ‘Lisboa, refúgio de polinizadores’, na Estufa Fria de Lisboa, dando a conhecer o papel vital dos insectos polinizadores e auxiliares na alimentação e na biodiversidade do Planeta”.

ODS 17- Parcerias para a Implementação dos Objectivos


“O caminho para a agricultura sustentável exige partilha de conhecimento e colaboração entre agricultores, investigadores, empresas da cadeia de valor alimentar e decisores políticos. Na Syngenta, em Portugal, estabelecemos parcerias com associações de agricultores, Academia, autarquias e outras entidades públicas e privadas para potenciar o impacto das nossas acções de sustentabilidade.

As 24H Agricultura Syngenta são um evento da Associação Portuguesa de Horticultura, em parceria com a IAAS Portugal – Associação Internacional de Estudantes de Agricultura e Ciências Relacionadas ao qual a Syngenta se associou desde a primeira edição, em 2016, e que já contribuiu para a formação em boas práticas agrícolas de mais de 700 estudantes de Ciências Agrárias em Portugal.

A Formação Técnica de Cereais de Outono-Inverno, organizada pela ANPOC- Associação Nacional de Produtores de Cereais, o INIAV -Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária e o Instituto Politécnico de Beja, desde há sete anos visa a melhoria do itinerário técnico da cultura dos cereais praganosos. A Syngenta associou-se a esta formação desde a sua primeira edição, visando contribuir para a sensibilização das boas práticas na protecção da cultura dos cereais, nomeadamente, sobre qualidade da pulverização, tipos de bicos, deriva e suas consequências”.

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