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Açores reconhecidos pela Comissão Europeia com estatuto de indemnidade à doença de Aujeszky em suínos

A Região Autónoma dos Açores foi reconhecida oficialmente pela Comissão Europeia com o estatuto de indemnidade de infecção pelo Vírus da Doença de Aujeszky, através do Regulamento de Execução (UE) 2023/2618.

A Doença de Aujeszky, também conhecida por pseudo-raiva, é uma doença de origem viral altamente contagiosa, que afecta principalmente os suínos. Devido à grave sintomatologia que os animais infectados desenvolvem, como elevada mortalidade dos leitões, imunodepressão e atraso no crescimento dos porcos de engorda, assim como perdas reprodutivas das porcas em gestação, esta doença têm um grande impacto económico nas explorações suinícolas, realça uma nota de imprensa do Executivo açoriano.

A Região Autónoma dos Açores apresentou recentemente à Autoridade Veterinária Nacional e Europeia um conjunto de informações que demonstraram estar preenchidas as condições para o reconhecimento do estatuto de indemnidade de infecção pelo Vírus da Doença de Aujeszky, acrescenta a mesma nota.

Para o secretário Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, António Ventura, “esta distinção é o resultado do comprometimento incansável de todos os parceiros, suinicultores, profissionais da saúde animal e autoridade veterinária regional, em especial, a Federação Agrícola dos Açores, que tem sido um parceiro de articulação e diálogo nas políticas publicas de sanidade animal”.

“É com imensa satisfação e orgulho que compartilhamos esta conquista notável para a comunidade açoriana, muito em especial para a área da suinicultura. Este reconhecimento pela Comissão Europeia é motivo de grande orgulho para Portugal e para os Açores, constituindo também mais uma oportunidade para que os animais e produtos de origem animal dos Açores sejam ainda mais valorizados”, acrescenta o governante.

Para António Ventura, “esta doença tem sido uma preocupação constante para a indústria agropecuária e à saúde animal em toda a Europa”. “Fruto da dedicação e resiliência, vigilância e implementação de medidas preventivas, alcançámos um patamar de excelência que agora é reconhecido a nível da União Europeia, sendo a primeira região da península ibérica a conseguir este feito”, prosseguiu.

E rematou: “O estatuto sanitário sublime que agora ostentamos em suínos, à semelhança do que já tinha sido alcançado nos bovinos relativamente a várias doenças, nos pequenos ruminantes e até nas abelhas, é mais do que uma simples designação, é um testemunho do nosso compromisso com os mais altos padrões e práticas sanitárias, cooperação institucional e dedicação de todos”.

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