“O início da colheita da amêndoa veio confirmar as previsões de aumentos significativos na produção, estimando-se que possa alcançar as 34 mil toneladas (55% superior à de 2018)”, dizem os técnicos do Instituto Nacional de Estatística (INE) no seu Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Outubro de 2019.
Este incremento resultou essencialmente da entrada em produção dos amendoais instalados nos últimos três/quatro anos e da aproximação da produção cruzeiro dos plantados há seis/sete anos.
Pomares novos mais produtivos
As variedades, compassos e intervenções agronómicas realizadas nos pomares novos permitiram alcançar produtividades muito superiores às observadas nos tradicionais.
De referir que, nos pomares tradicionais de sequeiro, mais sujeitos a condições climatéricas adversas, a falta de humidade do solo tem conduzido a situações de miolo de menor calibre e, não raras vezes, já seco e sem valor comercial.
Pêssego
Por outro lado, adianta o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Outubro de 2019 que a campanha do pêssego já terminou na Cova da Beira, zona que produz cerca de metade da produção nacional deste fruto.
Ao contrário do que foi inicialmente avançado, a produção não deverá aumentar face à campanha anterior, devendo situar-se próxima das 43 mil toneladas. Para este facto contribuiu decisivamente a queda tardia de frutos, bem como o menor calibre alcançado este ano.
Agricultura e Mar Actual