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Produção de maçã atinge 340 mil toneladas o valor mais alto desde 1986

A produção de maçã deverá atingir as 340 mil toneladas, o valor mais alto desde 1986, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) no seu Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Outubro de 2019.

A colheita das variedades tardias de maçã ainda estava a decorrer no final do mês de Setembro, com frutos de qualidade (bons calibres e colorações vermelhas e avermelhadas normais).

Os técnicos do INE prevêem aumentos de produção face à campanha anterior nas principais regiões produtoras de maçã, ainda que de forma bastante mais expressiva em Trás-os-Montes (+65%).

As condições meteorológicas favoráveis, a realização atempada das regas e a entrada em plena produção de novos pomares contribuíram para aquela que deverá ser a maior produção de maçã desde 1986, e que deverá rondar as 340 mil toneladas.

Setembro quente e seco

O mês de Setembro caracterizou-se, em termos meteorológicos, como quente e seco. Na primeira quinzena, e na sequência dos dias quentes de final de Agosto, verificou-se uma onda de calor em diversos locais da região Sul do País.

Quanto à precipitação, o valor registado, 19,8mm, corresponde a menos de metade da normal mensal 1971- -2000 (42,1mm), tendo-se observado precipitação superior a 1mm em apenas três dias (16, 17 e 21).

No final de Setembro, e de acordo com o índice meteorológico de seca PDSI, todo o território continental encontrava-se em situação de seca meteorológica, sendo que as classes mais intensas (extrema e severa) estendiam-se por 36,1% do continente (34,9% em Agosto), correspondendo a quase todas as regiões a Sul do Rio Tejo.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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