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20ª Feira Nacional de Doçaria Tradicional de Abrantes arranca a 21 de Outubro

A 20ª Feira Nacional de Doçaria Tradicional promete levar, à Esplanada 1º de Maio, no Centro Histórico de Abrantes, iguarias portuguesas conventuais e tradicionais, licores, mel e compotas representantes de várias regiões do País, nos próximos dias 21, 22 e 23 de Outubro.

Este certame é acompanhado por oficinas e demonstrações de doçaria, exposições, animação infantil, música e actividades desportivas.

A assinalar os 20 anos deste evento, a feira de 2022 será uma das maiores mostras de doçaria das várias edições realizadas pelo Município de Abrantes, em parceria com a TAGUS – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior.

O certame vai juntar 36 expositores, vindos de Vimioso, Felgueiras, Amarante, Ovar, Viseu, Montemor-o-Velho, Cernache do Bonjardim, Sertã, Alcobaça, Caldas da Rainha, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha, Tomar, Constância, Sardoal, Ponte de Sôr, Portalegre, Malveira, Évora, Reguengos de Monsaraz, Algarve, Madeira e, claro, de Abrantes. Nove destes doceiros são estreantes no evento.

Nesta edição, a feira é certificada como Ecovento, atribuído pela Valnor — Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, com o objectivo de promover a prevenção e redução de quantidades de resíduos produzidos, com a separação de embalagens, a recolha selectiva e encaminhamento para reciclagem.

Festival de Doçaria e Artesanato

Para esta edição, a organização vai dar destaque a um evento do território com a doçaria das freguesias de Carvalhal, Fontes, Martinchel, Rio de Moinhos, Aldeia do Mato e Souto: o Festival de Doçaria e Artesanato.

A inauguração, no dia 21 de Outubro, contará com um momento simbólico, que reflecte a tradição, a cair em desuso, da ornamentação dos andores e fogaças com bolos durante as procissões religiosas, refere a organização.

Já no sábado à tarde, será feita uma apresentação deste festival das freguesias do Norte do concelho de Abrantes e dinamizada uma demonstração da confecção de ferraduras, os bolos lêvedos que constituem maioritariamente as dádivas.

Oficinas de doçaria

A complementar a promoção e comercialização de doçaria, mel, licores, compotas e doces serão realizadas três oficinas temáticas. Às 11h, de dia 22 de Outubro, a Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes irá orientar um Workshop de broas fervidas de mel e nozes, broas sem glúten e broas sem açúcar, desafiando pais e filhos a colocar as “mãos na massa”.

Já às 14h30 desse sábado, estes ensinamentos repetem-se, mas para o público em geral. No domingo, pelas 11h30, o Agrupamento de Escolas Verde Horizonte de Mação irá mostrar e convidar a realizar receitas de doces tradicionais com algumas inovações, como é o caso das fofas de mel, arroz-doce com arroz tufado e filhós de algas. As oficinas são gratuitas, mas de inscrição obrigatória, através de email com indicação da actividade em que pretende participar, o nome, a idade e a proveniência para tagus@tagus-ri.pt. Estas actividades vão decorrer dentro da tenda da Feira da Doçaria e os participantes devem levar avental e luvas descartáveis.

Música

Este ano, será realizado o V Encontro de Música Tradicional Portuguesa na primeira noite do evento (dia 21) com “Sons de Sempre”, do Centro Social e Cultural do Bom Sucesso de Alverca do Ribatejo, e os “Cant’Abrantes”, do Orfeão de Abrantes. A manhã de sábado irá contar com uma arruada pelo Centro Histórico de Abrantes, pela Sociedade Instrução Musical Rossiense.

Na segunda noite do evento (dia 22), o jazz vai invadir a tenda de 2 mil metros quadrado, com os “Xaral’s Dixie”. E no domingo à tarde (dia 23), os “Saltimbancos de Tomar” vão deliciar todos com músicas portuguesas bem conhecidas, que vão desde o fado, à música tradicional portuguesa, à ligeira e até ao pop.

A Feira Nacional de Doçaria Tradicional realiza-se desde 2002. O objectivo é valorizar a riqueza da doçaria tradicional e conventual de todo o país, colocando os doces locais, como a Palha de Abrantes, a Tigelada de Abrantes e as Broas Fervidas, junto de outros ícones portugueses.

A esta receita juntam-se actividades culturais e desportivas, demonstrando um trabalho em rede com os agentes do território, que permite o sucesso deste certame, afirmado a nível nacional, e que se traduz na dinamização da económica local, revelando-se uma oportunidade para atrair visitantes ao Centro Histórico de Abrantes.

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