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Reestruturação da Sinaga: 30 trabalhadores já saíram para outras entidades públicas

Os custos de produção de açúcar levaram a Sinaga — Sociedade de Indústrias Agrícolas Açoreanas, detida pelo Executivo Regional, a uma situação financeira difícil. E muitos trabalhadores vão passar da empresa para outros cargos na administração pública.

“Dos 44 trabalhadores da Sinaga identificados para sair da empresa, 30 já assinaram os contratos de cedência por interesse público, sendo que 22 já estão a trabalhar no Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas (IAMA) e na Direcção Regional dos Recursos Florestais, entre outros locais”, disse hoje, 9 de Janeiro, o secretário Regional da Agricultura e Florestas dos Açores, João Ponte.

Em Outubro de 2017 foi decidida a suspensão da transformação da beterraba em açúcar, devido essencialmente aos elevados custos de produção, muito superiores ao preço da aquisição do açúcar nos mercados internacionais. A fábrica mantém a componente da comercialização, de refinação, sem efectuar despedimentos.

O secretário Regional da Agricultura e Florestas garantiu, em Ponta Delgada, que o processo de cedência por interesse público de trabalhadores da Sinaga à administração pública regional está “a correr bem”, tendo 22 já iniciado as novas funções.

“O processo está a correr bem. Foi um compromisso meu quando, pela primeira vez, falei sobre este assunto. Disse que iria ser um processo tranquilo e, de facto, está a ser”, afirmou João Ponte, no final de uma reunião com três sindicatos representativos dos trabalhadores da açucareira.

Novas transferências em Fevereiro

Em Fevereiro mais oito trabalhadores iniciam funções no Serviço de Desenvolvimento Agrário de São Miguel, estando por resolver 11 casos, além de outros três que estão de baixa prolongada, situações que, segundo João Ponte, estão a ser analisadas caso a caso.

No final de Outubro, o secretário Regional da Agricultura e Florestas anunciou a suspensão da transformação da beterraba em açúcar na Sinaga devido, essencialmente, aos elevados custos de produção, muito superiores ao preço da aquisição do açúcar nos mercados internacionais, mantendo a fábrica a componente da comercialização e de refinação, sem efectuar despedimentos.

Horas extraordinárias

Da reunião de hoje saiu também o compromisso de pagamento do diferencial das horas extraordinárias referentes aos anos de 2014 e 2015, tal como reivindicam os sindicatos.

“Aquele que foi o compromisso do Governo foi no sentido de dar indicações ao conselho de administração da Sinaga, enquanto accionista, para resolver essa situação no máximo até maio, desde que haja também condições de disponibilidade de tesouraria para o fazer”, salientou João Ponte.

Outra das reivindicações sindicais prende-se com o pagamento do diferencial das horas extraordinárias e subsídio de almoço referentes aos anos de 2011, 2012 e 2013.

Relativamente a esta matéria, João Ponte frisou que, ainda em Janeiro, o Gabinete Jurídico da Secretaria Regional vai analisar o dossier tendo em vista reconfirmar o entendimento do conselho de administração da Sinaga de que não deve pagar ou dar instruções para que seja feito o pagamento e resolver a situação.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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