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Valorfito: taxa de recolha de produtos fitofarmacêuticos sobe para 66,3%

O Valorfito, designação pelo qual é conhecido o Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura (Sigeru), em 2023, voltou a superar a taxa de recolha de embalagens no sector agrícola. A taxa de retoma global sobe para 57%, aproximando-se, mais do que nunca, da meta de 60%, e a taxa de recolha de produtos fitofarmacêuticos sobre de 57% para 66,3%, um valor nunca registado.

À semelhança de outros anos, o maior desafio continua a ser o sector das sementes e biocidas, onde se regista um ligeiro decréscimo, e que, por isso, se mantém como a principal prioridade para o sistema

Depois de anos de crescimento e superação de metas, em 2023, a recolha e tratamento de embalagens vazias de produtos fitofarmacêuticos, sementes e biocidas voltou a crescer. As quantidades totais recolhidas suplantaram as 508 toneladas, com um número total de 945 operações de levantamento, registando-se uma subida nunca vista na taxa de retoma global, de 50% para 57%, aproximando-se fortemente da grande meta estabelecida pela Sigeru de alcançar os 60% de taxa de retoma, avança uma nota de imprensa do Valorfito.

Especial destaque para a taxa de recolha de embalagens de produtos fitofarmacêuticos, que cresce, este ano, de 57% para 66,3%, um valor muito expressivo e nunca registado.

Entre 2022 e 2023 o Valorfito alcançou um crescimento de 6,5 % na taxa de recolha, um resultado revelador do esforço e estratégia implementada pelo Sistema de Gestão de Embalagens, que este ano reforçou a sua capacidade de resposta com a contratação de mais e melhores serviços de tratamento de resíduos, musculando a sua ajuda aos profissionais agrícolas, realça a mesma nota.

“Sendo a maioria dos resíduos geridos pelo Valorfito provenientes da agricultura profissional, é aqui que a entidade gestora quer estar cada vez mais presente, garantindo um apoio contínuo”, acrescenta.

Maior desafio continua a ser o sector das sementes e biocidas

À semelhança de outros anos, o maior desafio continua a ser o sector das sementes e biocidas, onde se regista um ligeiro decréscimo, e que, por isso, se mantém como “a principal prioridade para o sistema”.

“Cientes de que este é um segmento ainda pouco maduro no que respeita à recolha, temos como prioridade apelar aos agricultores que já entregam as suas embalagens de produtos fitofarmacêuticos e que o fazem, ano após ano, com cada vez maior responsabilidade, que façam o mesmo com as sementes e biocidas”, refere António Lopes Dias, director geral do Valorfito.

“Por se tratar de resíduos não perigosos, as embalagens de sementes devem ser colocadas num saco específico Valorfito, de cor verde, distribuídos regularmente pelas nossas equipas mas que podem ser solicitados sempre em função das necessidades”, acrescenta.

Além disso, continua António Lopes Dias, “há ainda desafios no sector das embalagens de fitofarmacêuticos, nos quais estamos profundamente empenhados, prevendo-se que para 2024 canalizemos o nosso foco nas zonas de minifúndio, uma vez que tudo nos indica que é por aí o caminho para continuar a incrementar a taxa de retoma global”.

O Valorfito mantém o plano e objectivo de atingir no final de 2024 as metas de 60% de taxa de retoma, mesmo nos momentos de maior pressão.

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