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Parque de Compostagem de Resíduos Verdes da Póvoa de Varzim vai produzir 2 mil tn de adubo agrícola por ano

O concelho da Póvoa de Varzim conta, a partir de 6 de Maio, com dois novos equipamentos do sistema de gestão integrada de resíduos da Lipor — Serviço Inter-municipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto. O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes e uma Unidade de Microdigestão de Biorresíduos.

Ambos os equipamentos, apoiados por fundos comunitários, visam atingir a meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de alcançar 60% do total de resíduos produzidos.

Com uma área de mais de treze mil metros quadrados, o Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos oferece uma capacidade estimada de oito mil toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha selectiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como correctivo agrícola, e prevê a produção de mais de duas mil toneladas por ano de composto.

Já a Unidade de Microdigestão de Biorresíduos, fundamental para a estratégia ambiental do País e da União Europeia, terá um papel fundamental na valorização e descentralização deste tipo de actividade ao nível dos biorresíduos.

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A cerimónia de inauguração destes dois espaços, localizados na freguesia de Laúndos, contou com a participação do presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, e do presidente do conselho de administração da Lipor, José Manuel Ribeiro.

Para Aires Pereira, “este é o caminho para o futuro”. Através de uma “estratégia de aproximação de equipamentos aos locais onde são produzidos os resíduos”, estes espaços de grande qualidade irão continuar a promover “a transformação da nossa economia linear em circular”, traçando o caminho para o desejado fim da extracção de matérias-primas, o uso das mesmas e o seu imediato descartar, avança uma nota de imprensa da autarquia.

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O presidente da Câmara Municipal destacou que não haverá “qualquer sobrecusto excepcional para os nossos munícipes” com estes dois novos equipamentos, colocados “ao serviço da população e que serão uma forma de resolvermos os problemas ambientais que temos no concelho”.

Mau exemplo da Resulima

Aires Pereira não esqueceu o mau exemplo do “equipamento da responsabilidade da Resulima, iniciado aqui ao lado há cerca de dois anos”, que hoje funciona como “um passivo ambiental”, que “funciona mal, cheira mal, perturba muito todas as populações envolventes, prejudicando e descredibilizando todos os que trabalharam e trabalham nesta área”.

A terminar a sua intervenção, o autarca avançou com o próximo desafio, a avançar em 2025, “um Centro de Excelência de Resíduos, que irá funcionar como um local de criação de sinergias entre empresas” que ajude a responder aos desafios do presente e do futuro.

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