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Ministra da Agricultura na Feira do Fumeiro de Montalegre: “há uma vitalidade muito grande desta região”

A ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, visitou ontem, 21 de Janeiro, a XXXII Feira do Fumeiro de Montalegre, onde destacou o êxito da “rainha do fumeiro” na qual encontrou “uma dinâmica muito grande”, “stands já praticamente vazios” e “pessoas de todo o País”.

A responsável pela pasta da Agrícola nacional referiu ainda que estes dados provam que “há uma vitalidade muito grande desta região do País, do ponto de vista agrícola e da transformação, e demonstra também um grande apreço dos consumidores por os produtos locais. E é esse o trabalho que a autarquia faz e bem”.

Na Feira, Maria do Céu Antunes afirmou também “a importância destes eventos para a promoção da qualidade dos produtos endógenos e para o desenvolvimento e valorização dos territórios”, realçando que “a implementação do PEPAC [Plano Estratégico da Política Agrícola Comum] é essencial para uma gestão activa e sustentável do território, bem como para garantir uma maior equidade na distribuição dos apoios, nomeadamente em regiões como esta”.

Fonte institucional do Ministério da Agricultura e da Alimentação garante que a recepção à ministra Maria do Céu Antunes, em terras de Património Agrícola Mundial, “foi calorosa, carregada de afectos e vivida em clima de festa”.

50 mil visitantes

A 32ª Feira do Fumeiro de Montalegre realiza-se de 19 a 22 Janeiro de 2023, no Pavilhão Multiusos de Montalegre, e conta com 43 expositores com mais de 40.000 kg de fumeiro para venda. O cartaz foi inaugurado por Isabel Ferreira, secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, com as previsões a apontarem para um total de 50 mil visitantes.

No discurso de abertura, a presidente da autarquia de Montalegre, Fátima Fernandes, projectou um negócio avaliado em seis milhões de euros: “representa um negócio superior a um milhão de euros em vendas directas na feira, mas se associarmos este valor ao movimento hoteleiro e gastronómico que esta proporciona em termos de atracção e crescimento turístico e à venda que os produtores já asseguraram antes e depois da Feira, bem como de outros produtos que não o fumeiro, podemos avaliar que tudo isto representa um negócio de cerca de 6 milhões de euros por ano”.

Já o presidente da Associação de Produtores de Fumeiro da Terra Fria Barrosã, Boaventura Moura, afirmou que “esta abertura já dá sinais que vamos ter uma feira de arromba. Já está cheia de gente. Tomara muita feira, nos dias grandes, ter tanta gente como nós temos na abertura. Muito obrigado por terem cá vindo. Além de vendermos os nossos produtos, é uma alegria, uma grande festa do fumeiro, talvez a maior do Norte do País.»

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