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Cerco representa 47% das modalidades de pesca em Portugal

A pesca do cerco, na análise às diferentes modalidades de pesca e das capturas delas resultantes, manteve a preponderância em 2022, com 46,9% do total de capturas, que compara com 47,5% em 2021. A pesca polivalente ocupou o segundo lugar, com um peso de 41,4% (40,5% em 2021) e a terceira posição coube, como habitualmente, ao arrasto, que se situou nos 11,7% (12,1% em 2021).

Estes são alguns dos dados divulgados pelo anuário “Estatísticas da Pesca 2022”, elaborado pelo INE — Instituto Nacional de Estatística e a DGRM — Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos.

Acrescenta o documento que na pesca polivalente, as capturas ascenderam a 50.084 toneladas, o que em relação a 2021 representou uma diminuição de 11,9%, devido essencialmente à menor captura de peixes como os atuns (-25,0%) e de moluscos como o berbigão (-62,9%).

Pesca do cerco

As capturas provenientes da pesca do cerco não ultrapassaram as 56.777 toneladas, tendo decrescido 14,9%, face a 2021, devido essencialmente à menor captura de peixes marinhos, em especial de pelágicos como o biqueirão (-63,1%), a sardinha (-9,0%) e o carapau negrão (-65,8%).

O arrasto, com 14.208 toneladas, também diminuiu 16,4% face ao ano anterior, sendo que esta redução resultou do menor volume de peixes, essencialmente carapau (-30,5%) e de moluscos, nomeadamente potas (-54,4%) capturados por este segmento em 2022.

Região Centro lidera capturas

Na distribuição regional do volume de capturas de pescado fresco ou refrigerado em 2022, a preponderância foi tomada uma vez mais pela região Centro (31,8% que compara com 29,2% em 2021), seguida da Área Metropolitana de Lisboa, que ocupou a segunda posição com 23,9% (20,8% em 2021) e o Norte, que com 14,2%, enfraqueceu a sua posição face aos 17,9% apurados em 2021.

O Algarve assumiu a quarta posição (12,9% que compara com 14,9% em 2021), seguido da Região Autónoma dos Açores, que manteve os 8,4% do ano anterior e do Alentejo (4,9% face aos 5,1% de 2021). Por último, a Região Autónoma da Madeira, com uma contribuição que não ultrapassou os 3,9% (3,7% em 2021).

O anuário “Estatísticas da Pesca 2022” é composto por nove capítulos temáticos, tendo em cada um deles sido incorporada a análise de resultados e os respectivos dados.

Consulte o relatório completo aqui.

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