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Aquário Vasco da Gama recebe novas salamandras oferecidas pelo Oceanário de Lisboa

O Aquário Vasco da Gama, da Marinha Portuguesa, recebeu, recentemente, quatro salamandras-de-pintas-amarelas, oferecidas pelo Oceanário de Lisboa, que se juntaram aos restantes anfíbios já existentes no Aquário.

Esta colaboração entre as duas instituições permitiu a troca de animais e algas, tendo sido disponibilizado, pelo Aquário Vasco da Gama, exemplares de macroalgas Caulerpa ao Oceanário de Lisboa, explica uma nota de imprensa da Marinha.

“A partilha de espécies entre aquários permite não só aumentar o conhecimento científico, como também dar a conhecer estas espécies ao público, promovendo a sensibilização dos visitantes para as ameaças que as mesmas enfrentam”, acrescenta a mesma nota de imprensa.

Apesar de separados por um século de existência, ambas as entidades colaboram para o mesmo fim, com “o objectivo de transportar os visitantes numa viagem aos oceanos, dando a conhecer todo o património marítimo português bem como a sua biodiversidade. A ligação com o mar leva a que, tanto o Aquário Vasco da Gama como o Oceanário de Lisboa tenham como missão, contribuir para a conservação e uso sustentável dos oceanos”.

Além da representatividade dos ecossistemas marinhos nacionais, o Aquário tem ao dispor dos visitantes um museu de história natural com a parte do espólio das expedições do Rei D. Carlos I, e instrumentos oceanográficos utilizados pelo monarca nas suas investigações a bordo dos iates “Amélia”.

Aquário Vasco da Gama

O Aquário Vasco da Gama foi inaugurado a 20 de Maio de 1898, numa cerimónia de grande impacto público, na presença da Família Real e numerosas individualidades da época. Foi um dos primeiros aquários no mundo, sendo a sua construção ordenada pela Comissão Executiva da celebração do 4º Centenário da partida de Vasco da Gama para a viagem do descobrimento do Caminho Marítimo para a Índia.

Na altura da inauguração o Rei D.Carlos, cuja influência havia sido determinante para a edificação do Aquário, realizou numa das suas salas uma exposição com o material zoológico por ele recolhido nas campanhas oceanográficas de 1896 e 1897.

Findas as festas das comemorações, ficou o Aquário sendo propriedade do Estado. Em Fevereiro de 1901, a sua administração foi entregue à Marinha, onde permanece até hoje como organismo cultural.

Em 1919 o Aquário Vasco da Gama é reorganizado, passando a designar-se Aquário Vasco da Gama – Estação de Biologia Marítima, entidade com autonomia científica e administrativa. Neste período realizaram-se várias investigações, com particular incidência no estudo e exploração do mar.

Actualmente o Aquário Vasco da Gama é fundamentalmente uma instituição didáctica, um centro de divulgação da Vida Aquática e de investigação. Tem vindo a sofrer ao longo do tempo várias transformações, no sentido de melhorar cada vez mais a exposição dos exemplares vivos e do espólio museológico, procurando cumprir da melhor forma possível o seu importante papel de Museu Vivo de História Natural.

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