A Amorim Cork Ventures, a primeira incubadora e capital de risco dedicada exclusivamente a negócios com cortiça, vai iniciar a sua internacionalização, em parceria com a Beta-i, lançando um acelerador de âmbito internacional e apostando em Barcelona nesta sua primeira iniciativa no estrangeiro.
À semelhança das iniciativas desenvolvidas em Portugal, o primeiro projecto fora de portas, de nome ‘Cork Challenge Barcelona’, compreende um programa de aceleração de oito semanas. A fase de selecção terá depois lugar até 28 de Setembro e os 2 meses de aceleração decorrem entre Outubro e Dezembro de 2016. As inscrições estão abertas até 31 de Agosto, aqui.
O Cork Challenge Barcelona vai seleccionar um máximo de 14 startups. As equipas escolhidas para fazer parte do acelerador vão ter oito semanas de coaching individual e sessões de prática de pitch. Vão também ser submetidas a vários workshops & sessões de mentoria, relevantes para o desenvolvimento do modelo de negócios e ajustamento dos produtos ao mercado, no quadro de tópicos escolhidos para cada semana.
Mais de 200 mentores, e mais de 500 startups
O programa inclui ainda o acesso a consultores da Amorim Cork Ventures como parceiros-chave e mentores do programa, juntamente com a rede Beta-i. Isto significa uma rede de mais de 200 mentores, e mais de 500 startups, e ainda acesso a eventos de topo.
Segundo o vice-presidente da Corticeira Amorim, Nuno Barroca, “esta expansão internacional da Amorim Cork Ventures reflecte a evolução e consolidação da empresa, cujo track-record apresenta indicadores muito positivos, de que se destacam por exemplo as mais de 200 candidaturas que recebemos até ao momento.” E acrescenta que “a Corticeira Amorim é uma empresa internacional pelo que esta evolução é a expectável e perfeitamente alinhada com o restante perfil dos nossos negócios”.
“O principal critério será a qualidade das startups, que serão ‘pressionadas’ a adaptar-se aos padrões e necessidades da indústria, ao mesmo tempo que pressionam também a estrutura da Amorim Cork Ventures e dar resposta em tempo útil, testando a sua capacidade de resposta e flexibilidade”, adianta Pedro Rocha Vieira, CEO e co-fundador da Beta-i.
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