A Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal recebeu ontem, 6 de Março, a 1ª conferência “Impactos Sócio-ecológicos da Nova Agricultura no Alentejo”.
Uma iniciativa organizada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo (DRAPAL), Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Câmara Municipal de Odemira, EDIA — Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva e Direcção Regional da Cultura.
O evento, que teve como tema “Por uma Nova Agricultura” e para o qual foram convidadas a participar câmaras municipais, entidades públicas, universidades, empresas de mão-de-obra temporária e agrícolas, contou com as intervenções de vários dirigentes das entidades organizadoras.
Cultura de arroz
No evento estiveram o presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vítor Proença, que salientou estar a seguir a situação agrícola com “especial preocupação”, “uma vez que o concelho de Alcácer representa 30% da produção total de arroz no País” e a cultura está ameaçada pela situação de seca que, apesar da chuva dos últimos dias, persiste.
Por outro lado, acrescentou o edil, “são precisos novos métodos” de produção e os municípios do litoral alentejano devem estar “a par das mudanças”.
Três sessões de debate
O colóquio contemplou três sessões de debate e esclarecimento, a primeira com a caracterização da situação agrícola actual no Alentejo Litoral.
A segunda parte da conferência incidiu sobre o impacto social dos actuais investimentos, com a descrição da situação de fluxo migratório nas principais urbes do litoral alentejano.
Na terceira e última sessão foram discutidas propostas para o futuro, bem como potenciais medidas a tomar relativamente à mão-de-obra da agricultura nesta zona geográfica do País.
Agricultura e Mar Actual