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Índice de Produção Industrial com forte abrandamento em Setembro

O Índice de Produção Industrial registou uma variação homóloga de 2,8%, menos 7,6 pontos percentuais (p.p.) que a observada em Agosto. Todos os grandes agrupamentos industriais registaram taxas de variação positivas, ainda que inferiores às observadas no mês anterior.

Segundo revela o Instituto Nacional de Estatística (INE), os agrupamentos de Bens Intermédios e de Energia, com contributos de 0,8 p.p. e de 0,9 p.p., respectivamente, foram os que mais contribuíram para a variação do índice agregado. No primeiro destes agrupamentos, a variação homóloga situou-se em 2,4% (10,1% no mês anterior), enquanto no segundo passou de 15,7% em Agosto, para 4,9% em Setembro.

O agrupamento de Bens de Investimento apresentou um contributo de 0,6 p.p., originado por uma taxa de variação de 4,4%. No mês anterior, a forte variação homóloga observada (21,4%) traduziu sobretudo um comportamento atípico na indústria automóvel, em parte associado a alterações nos períodos habituais de férias. A variação homóloga dos Bens de Consumo situou-se em 1,5% (3,1% em Agosto), tendo originado um contributo de 0,5 p.p..

Variação mensal

O índice de produção industrial registou uma variação mensal de -6,7% em Setembro (4,1% em Agosto). O agrupamento de Energia apresentou o contributo mais influente para a variação do índice total (-2,3 p.p.), originado por uma variação mensal de -11,2% (1,9% no mês anterior). Os agrupamentos de Bens de Investimento e de Bens Intermédios apresentaram contributos de -1,8 p.p. e de -1,7 p.p., respectivamente, em resultado de taxas de variação de -12,1% e de -5,2% (17,0% e 5,2% em Agosto), pela mesma ordem.

O índice agregado registou uma variação homóloga de 6,9% no 3º trimestre de 2017 (no trimestre anterior, esta variação tinha sido 2,4%). Todos os Grandes Agrupamentos Industriais registaram taxas de variação positivas, destacando-se pela sua intensidade as evoluções dos agrupamentos de Energia (12,5%) e de Bens de Investimento (9,5%), que traduzem subidas de 12,3 p.p. e 9,2 p.p. face aos valores observados no trimestre anterior.

O agrupamento de Bens de Consumo foi o único que apresentou uma taxa de variação inferior à verificada no 2º trimestre, tendo passado de 5,6% para 4,4% no período em análise.

Agricultura e Mar Actual

 
       
   
 

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