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Regionais Açores. Chega propõe “uso de armas de fogo” pelos agricultores para controlo de pragas

“É preciso dizer chega à perseguição que é feita aos agricultores que devem poder controlar as pragas que prejudicam as culturas, sem serem perseguidos como bandidos”. Assim se apresenta o Chega aos agricultores no seu Manifesto Eleitoral 2024-2028 para as legislativas regionais antecipadas na Região Autónoma dos Açores, de 4 de Fevereiro.

Para o Chega Açores, liderado por José Pacheco, “a defesa do bem-estar animal não pode servir de mote para perseguir operadores económicos e para serem criados departamentos inúteis no Governo. Todas as regras e procedimentos que sejam mais exigentes que aqueles que emanam da União Europeia devem ser revogados e/ou suspensos. Os agricultores não podem ficar à mercê de ideologias animalistas e radicais”.

Por isso, no Manifesto Eleitoral do Chega é proposto “autorizar o uso de armas de fogo pelo proprietário das terras, no controlo de quaisquer pragas”. “Relativamente às espécies protegidas – como o pombo trocaz e o melro – é necessário efectuar um controlo efectivo nos locais e nas épocas onde estas espécies causam um enorme prejuízo, como é o caso da época da sementeira do milho e da maturação da uva”.

Diversificação das culturas

Por outro lado, o Chega Açores propõe-se a “promover a diversificação agrícola, acabando com o actual sistema que elege como sectores prioritários há décadas, sempre os mesmos sectores. Um bom projecto deve ser aquele que vale por si próprio, independentemente de ser para produzir leite, carne de bovinos, carne de aves, carne de suínos ou cogumelos”.

E realça que “a monocultura da vaca, a longo prazo, pode acarretar consequências nefastas em caso de surgimento de uma crise no sector ou caso sejam impostas as agendas climáticas radicais de uma determinada esquerda que odeia a agricultura”.

O Chega promete também criar nos Açores o SIMA – Sistema de Informação de Mercados Agrícolas “a fim de facilitar a contabilidade agrícola e a mensuração do justo valor dos activos biológicos” e a criação de “uma Comissão Técnica de Análise de Projectos para a área dos projectos agrícolas e da economia, com poderes interventivos em matéria de supervisão e de acompanhamento de taxas de execução dos projectos e de simplificação burocrática, para agilizar os processos e prevenir o excesso de burocracia”.

Pode ler o Manifesto Eleitoral 2024-2028 do Chega Açores aqui.

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