AGRICULTURA E MAR Revista do mundo rural e da economia do mar
O presidente da Aicep – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal alerta que “o País só pode exportar aquilo que produz e sabemos bem que a chave para o crescimento do PIB [produto interno bruto] é o investimento produtivo”.
A prioridade da Aicep, em Portugal e nos mercados onde está presente, tem de ser “a angariação e retenção de investimento”, sublinhou Filipe Santos Costa, no Encontro de Delegados da Aicep, que todos os anos ocorre no início do ano.
O Encontro de Delegados da Aicep juntou em Lisboa, de 3 a 5 de Janeiro, os seus delegados nos mais de 50 mercados espalhados pelo Mundo em que a Agência tem presença e foi também uma “oportunidade para estabelecer contactos entre a Rede Externa da Aicep e as empresas e associações”, refere fonte institucional da Agência.
Nas mesas redondas com os delegados da Aicep inscreveram-se mais de 100 empresas que puderam “esclarecer dúvidas e recolher informação relevante dos seus mercados de internacionalização”.
O ministro dos Negócio Estrangeiros, João Gomes Cravinho, que esteve presente no Encontro, destacou o papel da Aicep no apoio ao processo de internacionalização das empresas e captação de investimento e considerou que “o cenário económico global e os desafios em constante evolução levam-nos a identificar novas oportunidades para as empresas portuguesas, que as possam ajudar a manter o seu ciclo de crescimento”.
Já o secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, sublinhou que “Portugal tem hoje uma economia moderna e concorre com países e economias voltados para o futuro”. E acrescentou que “é aí que queremos estar e é aí que nos posicionamos, porque mesmo os sectores mais tradicionais deram saltos tecnológicos e qualitativos absolutamente extraordinários”.
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