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Novo navio da Marinha chama-se D. João II. Operacional no segundo semestre de 2026

O novo navio da Marinha Portuguesa vai chamar-se “D. João II” — um navio polivalente e inovador capaz de actuar em operações de emergência, vigilância, investigação científica e oceanográfica, monitorização ambiental e meteorológica. Conta com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e deverá ser entregue no segundo semestre de 2026.

Com um comprimento de total de 107,6 metros, o “D.João II” funcionará como um ‘porta drones’ aéreos, terrestres e submarinos, potenciando assim a capacidade de monitorização e investigação no oceano, refere uma nota de imprensa do Ministério da Defesa Nacional.

E adianta que “esta Plataforma Naval Multifuncional integra tecnologia de ponta e estende as funcionalidades de um navio de vigilância oceânica e de investigação oceanográfica a outros cenários, nomeadamente cenários de emergência”.

Com uma capacidade de alojamento para uma guarnição de 48 elementos, a que se somam mais 42 para cientistas e operadores de sistemas não tripulados, o navio permitirá o alojamento temporário de cerca de 100 pessoas.

Investigação na área do mar

“O navio D. João II é uma grande oportunidade para se alavancar o conhecimento e a investigação na área do mar, produzindo-se recursos que sejam valorizados através da economia azul”, sublinhou o primeiro-ministro, António Costa, na cerimónia de assinatura do contrato para a construção da Plataforma Naval Multifuncional, que decorreu na manhã desta sexta-feira (24 de Novembro), no Museu de Marinha, em Lisboa.

Financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência em 94,5 milhões de euros, a que se somam 37,5 milhões de investimento do Estado, o navio da República Portuguesa (NRP) D. João II deverá ser entregue à Marinha no segundo semestre de 2026.

“O mar é uma das componentes do investimento do PRR, com o objectivo de enfrentar uma série de desafios, incluindo cartografar e avaliar recursos minerais e todos os outros recursos não renováveis do solo e subsolo marinhos sob jurisdição portuguesa, mitigar as acções humanas nocivas no oceano e produzir conhecimento através da fusão de informações, desenvolvendo modelos de previsão com diferentes escalas temporais e espaciais”, adianta a mesma nota.

A Plataforma Naval Multifuncional é “uma das vertentes desta aposta, contando com valências que pretendem aumentar a capacidade de monitorização dos oceanos e investigação oceanográfica, o acompanhamento da ecologia marinha, visando também a Integração de novas tecnologias para a intervenção nos oceanos, incluindo sistemas robóticos aéreos e submarinos”.

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