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Marcada greve de dois dias na Nobre Alimentação pelo “aumento dos salários”

O Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal informa que os trabalhadores da Nobre Alimentação, em Rio Maior, mantêm a greve de dois dias marcada para 2 e 3 de Novembro de 2023, depois de a reunião com a administração da marca líder de mercado nos produtos de charcutaria em Portugal, “não ter trazido quaisquer indícios de avanço nos direitos ou reforço dos salários”. Esta será a sétima greve dos trabalhadores da Nobre desde Janeiro.

Os trabalhadores farão uma concentração em frente à fábrica de Rio Maior, na manhã do dia 2 de Novembro, onde farão uma exposição da situação, em forma de denúncia pública, e contarão com a presença solidária da secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.

Adianta uma nota do sindicato que, na reunião do passado dia 20 de Outubro, “a administração da empresa não apresentou qualquer proposta ou resposta ao caderno reivindicativo dos trabalhadores, limitando-se alimentar um ambiente de chantagem, já gasto, culpabilizando a luta dos trabalhadores por uma possível apresentação de resultados menos positivos”.

Na mesma reunião, adianta a mesma nota, “a administração assumiu ainda não ter disponibilizado ao sindicato, conforme é obrigada, o relatório único de 2022, por decisão própria”.

Os sindicalistas recordam que “os trabalhadores da Nobre Alimentação estão em luta por aumento dos salários e do subsídio de refeição, a actualização e reenquadramento das categorias profissionais, a valorização da antiguidade por aplicação de diuturnidades, o alargamento do período de férias para 25 dias, bem como o direito a folga no dia de aniversário e, acima de tudo, a negociação e aplicação de um contrato colectivo”.

“O sector das carnes está sem contratação colectiva devido à caducidade da regulamentação anterior, invocada pelos patrões do sector, a que os Governos PSD/CDS deram cobertura e o PS mantém, deixando em suspenso um pedido de mediação da parte da FESAHt há mais de 5 anos”, acrescenta a mesma nota.

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