O Conselho do Governo Regional dos Açores, reunido no dia 21 de Março de 2024, em Ponta Delgada, aprovou a Resolução que autoriza a celebração de um contrato-programa entre a Região Autónoma dos Açores e a Portos dos Açores, S.A., destinado a regular a promoção da aquisição de dois ‘reach-stackers’ para o Porto da Horta.
“Da passagem da depressão Hipólito pelo porto da Horta, em Janeiro do presente ano, resultaram danos irreparáveis nos dois empilhadores telescópicos dessa infra-estrutura portuária. A comparticipação financeira da responsabilidade da Região Autónoma dos Açores, no âmbito do contrato-programa, é de 1,3 milhões de euros, refere o Comunicado do Conselho do Governo Regional. E adianta que esta aquisição “é essencial para garantir o funcionamento da operação no Porto da Horta”.
Refira-se que o reach stacker é um veículo utilizado para movimentação de contentores de carga intermodal em pequenos terminais ou portos de médio porte. Podem transportar um contentor por curtas distâncias muito rapidamente e empilhá-los em várias fileiras, dependendo de seu acesso.
Ampliação do Parque Eólico do Figueiral
Por outro lado, o Executivo açoriano aprovou a Resolução que “reconhece como acção de relevante interesse público a intervenção relativa ao projecto de ampliação do Parque Eólico do Figueiral, localizado na freguesia e concelho de Vila do Porto, na Ilha de Santa Maria.
Explica o mesmo comunicado que a EDA Renováveis solicitou o reconhecimento de relevante interesse público da 6.ª fase do Plano de Desenvolvimento de Energia para a “Ampliação do Parque Eólico do Figueiral”, localizado na ilha de Santa Maria, com o objectivo de aumentar a potência total anualmente estabelecida no Parque Eólico do Figueiral de 1.500 kW para 3.600 kW.
A actual configuração do parque eólico encontra-se em fase final de exploração, por se encontrar no fim da vida útil dos equipamentos instalados, pelo que a EDA Renováveis pretende proceder à sua completa remodelação, com aumento significativo da potência instalada no mesmo local – o Parque Eólico do Figueiral – “permitindo usufruir das instalações de ligação à rede eléctrica já existentes e das boas e conhecidas qualidades de recurso eólico, mantendo a afectação da mesma zona à mesma função”.
“A opção de manutenção da localização existente procura minimizar os cursos de exploração, sem provocar novos impactes noutros locais, seguindo o princípio da sua não dispersão no território”, adianta o Comunicado do Conselho do Governo Regional.
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